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Quando as dificuldades são do mesmo tamanho das facilidades

"A inclusão é a verdadeira medalha de ouro, a ser portada orgulhosamente nos peitos de todos nós"

Paralimpíada. (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2021 às 15h25.

Por André Naves

Eu me emociono… Eu sempre me emociono, e quase vou às lágrimas. Na verdade, não sei… Quando percebo, as gotas marítimas já deslizam pelos sulcos, represando-se nas órbitas umedecidas. Minha visão se turva, enquanto meus gorgomilos, cerrados em nó, recusam-se a emitir quaisquer sons. Mas não são as dificuldades: o que me deixa em êxtase é a Perseverança, a Luta, a Vitória Final.

As dificuldades são do mesmo tamanho das facilidades, já rezam as sábias palavras populares. São, isso sim, oportunidades para o crescimento… As pérolas não são incômodos para as ostras? Barro que não passa pelo fogo, nunca chega a porcelana, dizem os chineses: e vejo as mais belas louças. Os sons dourados não representam a derrota de alguns: eles são a vitória de todos… A vitória da Humanidade!

Mais de André Naves Empreendedorismo é fundamental para a inclusão social Economia olímpica

Os alarmes soam: passam-se as horas, e os esforços sobre-humanos, por mais magníficos que sejam, não podem ser perenes. A inclusão é a verdadeira medalha de ouro, a ser portada orgulhosamente nos peitos de todos nós: é por isso que o calor toma de assalto minha vida, e sei que a deficiência não é pessoal… Ela é, e somente é, de todos nós: parassociedade, paraBrasil, paramundo…

Por onde andam as pessoas com deficiência, quando a festa termina? Não posso nem imaginar a superação e os dramas de cada herói que povoa a televisão por esses dias: e nem quero! Disse que o que me inspira é a perseverança, o sucesso e o sorriso: não é pena que quero doar, é dignidade! E, a partir deste exemplo acordo, todos os dias, certo de contribuir para um mundo inclusivo, digno e cidadão.

Nada sobre nós, sem nós! Eu sou um paraatleta… Eu sou um atleta… Eu sou um ser humano!

TODOS NÓS SOMOS!

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Eu me emociono… Eu sempre me emociono, e quase vou às lágrimas. Na verdade, não sei… Quando percebo, as gotas marítimas já deslizam pelos sulcos, represando-se nas órbitas umedecidas. Minha visão se turva, enquanto meus gorgomilos, cerrados em nó, recusam-se a emitir quaisquer sons. Mas não são as dificuldades: o que me deixa em êxtase é a Perseverança, a Luta, a Vitória Final.

As dificuldades são do mesmo tamanho das facilidades, já rezam as sábias palavras populares. São, isso sim, oportunidades para o crescimento… As pérolas não são incômodos para as ostras? Barro que não passa pelo fogo, nunca chega a porcelana, dizem os chineses: e vejo as mais belas louças. Os sons dourados não representam a derrota de alguns: eles são a vitória de todos… A vitória da Humanidade!

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Os alarmes soam: passam-se as horas, e os esforços sobre-humanos, por mais magníficos que sejam, não podem ser perenes. A inclusão é a verdadeira medalha de ouro, a ser portada orgulhosamente nos peitos de todos nós: é por isso que o calor toma de assalto minha vida, e sei que a deficiência não é pessoal… Ela é, e somente é, de todos nós: parassociedade, paraBrasil, paramundo…

Por onde andam as pessoas com deficiência, quando a festa termina? Não posso nem imaginar a superação e os dramas de cada herói que povoa a televisão por esses dias: e nem quero! Disse que o que me inspira é a perseverança, o sucesso e o sorriso: não é pena que quero doar, é dignidade! E, a partir deste exemplo acordo, todos os dias, certo de contribuir para um mundo inclusivo, digno e cidadão.

Nada sobre nós, sem nós! Eu sou um paraatleta… Eu sou um atleta… Eu sou um ser humano!

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