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PTrulha ideológica

Histórico Os petistas são famosos pelo seu apreço à liberdade de expressão. Tão logo alguém machuque seus corações, lançam carinhosas fatwas contra o artista ou escritor em desagrado. É muito amor. O próprio governo quis expulsar um jornalista estrangeiro pela publicação dum artigo que comentava o gosto do presidente por suco de cana. Há outros causos. José Dirceu, câncer que a Dilma quer ressuscitar, tentou emendar um “Conselho Nacional de Jornalismo”, […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2010 às 01h21.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h35.

Histórico

Os petistas são famosos pelo seu apreço à liberdade de expressão. Tão logo alguém machuque seus corações, lançam carinhosas fatwas contra o artista ou escritor em desagrado. É muito amor. O próprio governo quis expulsar um jornalista estrangeiro pela publicação dum artigo que comentava o gosto do presidente por suco de cana. Há outros causos. José Dirceu, câncer que a Dilma quer ressuscitar, tentou emendar um “Conselho Nacional de Jornalismo”, repelido, praticamente em bloco, pelos diversos segmentos e instituições da sociedade; o humorista Marcelo Madureira recentemente relatou que recebia recadinhos do ex-Ministro da Comunicação para “pegar leve” (2’05”). Exemplos desse zelo pela livre circulação de idéias não faltam, de singelas pressões para demitir profissionais não-alinhados à contratação e patrocínio dos perfilados (não vamos citar nomes). Simonal era apenas o prelúdio de uma ferramenta que será usada sistematicamente pelo PT: a patrulha.

E agora essa

Agora e sempre. Nani, cartunista que não faz prisioneiros, desenhou uma charge da Dilma rodando bolsinha, mencionando a clientela dela e suas respectivas extravagâncias sexuais: “PMDB, barba cabelo e bigode; PDT, papai e mamãe…”

Ele sentiu a pressão.

Por exemplo, numa reportagem de título ridículo: “Mulheres reprovam charge com Dilma como prostituta”. Mulheres? Quais mulheres? Isso só fica claro no corpo do artigo: “Mulheres representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fizeram do anúncio de apoio formal à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, na Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Contag), um ato de desagravo à petista, retratada em uma charge do artista Nani como uma garota de programa.”

A resposta do Nani não poderia ser melhor, publicou uma coletânea de charges de todas as vezes que ele colocou o FHC de cinta-liga, o Serra inclusive. Já eles não chiaram…

A verdade é que, pelo currículo, nenhum governo, desde a Abertura, atacou tanto a liberdade de expressão quanto este, direta ou indiretamente; seja com Projetos de Lei, seja por meio de capangas acadêmicos. Pegue os dados, são irrefutáveis.

Ainda há quem confunda um real opositor dos ditadores com um mero concorrente.

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Histórico

Os petistas são famosos pelo seu apreço à liberdade de expressão. Tão logo alguém machuque seus corações, lançam carinhosas fatwas contra o artista ou escritor em desagrado. É muito amor. O próprio governo quis expulsar um jornalista estrangeiro pela publicação dum artigo que comentava o gosto do presidente por suco de cana. Há outros causos. José Dirceu, câncer que a Dilma quer ressuscitar, tentou emendar um “Conselho Nacional de Jornalismo”, repelido, praticamente em bloco, pelos diversos segmentos e instituições da sociedade; o humorista Marcelo Madureira recentemente relatou que recebia recadinhos do ex-Ministro da Comunicação para “pegar leve” (2’05”). Exemplos desse zelo pela livre circulação de idéias não faltam, de singelas pressões para demitir profissionais não-alinhados à contratação e patrocínio dos perfilados (não vamos citar nomes). Simonal era apenas o prelúdio de uma ferramenta que será usada sistematicamente pelo PT: a patrulha.

E agora essa

Agora e sempre. Nani, cartunista que não faz prisioneiros, desenhou uma charge da Dilma rodando bolsinha, mencionando a clientela dela e suas respectivas extravagâncias sexuais: “PMDB, barba cabelo e bigode; PDT, papai e mamãe…”

Ele sentiu a pressão.

Por exemplo, numa reportagem de título ridículo: “Mulheres reprovam charge com Dilma como prostituta”. Mulheres? Quais mulheres? Isso só fica claro no corpo do artigo: “Mulheres representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) fizeram do anúncio de apoio formal à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, na Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura (Contag), um ato de desagravo à petista, retratada em uma charge do artista Nani como uma garota de programa.”

A resposta do Nani não poderia ser melhor, publicou uma coletânea de charges de todas as vezes que ele colocou o FHC de cinta-liga, o Serra inclusive. Já eles não chiaram…

A verdade é que, pelo currículo, nenhum governo, desde a Abertura, atacou tanto a liberdade de expressão quanto este, direta ou indiretamente; seja com Projetos de Lei, seja por meio de capangas acadêmicos. Pegue os dados, são irrefutáveis.

Ainda há quem confunda um real opositor dos ditadores com um mero concorrente.

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