Provando do próprio veneno
Do Pânico na Política O atentado contra a Guarda Revolucionária do Irã, de autoria de grupo terrorista sunita, é prova de que quando se caminha por esse tipo de terreno, acaba-se por provar do próprio veneno. Ninguém aqui está a apoiar atos dessa natureza, muito pelo contrário. O caminho do terrorismo é perigoso, não somente para quem é alvo dos atentados, mas especialmente perigoso e traiçoeiro para quem o pratica, […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2009 às 14h20.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h08.
O atentado contra a Guarda Revolucionária do Irã, de autoria de grupo terrorista sunita, é prova de que quando se caminha por esse tipo de terreno, acaba-se por provar do próprio veneno. Ninguém aqui está a apoiar atos dessa natureza, muito pelo contrário.
O caminho do terrorismo é perigoso, não somente para quem é alvo dos atentados, mas especialmente perigoso e traiçoeiro para quem o pratica, o promove e o alimenta. Não é possível fazer pacto com o mal sem contudo provar de seus males.
O Irã acusa os EUA e a Grã Bretanha de terem fomentado a agressão. Claro, estranho não tivesse esse país feito tal tipo de acusação, quase um clichê, haja vista serem os EUA (bem como seu principal aliado, a Inglaterra, e Israel) alvos prioritários dos discursos odiosos de seu presidente, negador do Holocausto, obcecado em varrer Israel do mapa.
**
E as relações do Irã com a América Latina já são muito repercutidas.
No caso do Brasil, há a cobrança da imprensa estrangeira quanto as alianças de Lula. Questionam se essa “amizade” é necessária. Quem vê as alianças partidárias brasileiras sabe que “amizades” estranhas não faltam em nosso cenário político.
O atentado contra a Guarda Revolucionária do Irã, de autoria de grupo terrorista sunita, é prova de que quando se caminha por esse tipo de terreno, acaba-se por provar do próprio veneno. Ninguém aqui está a apoiar atos dessa natureza, muito pelo contrário.
O caminho do terrorismo é perigoso, não somente para quem é alvo dos atentados, mas especialmente perigoso e traiçoeiro para quem o pratica, o promove e o alimenta. Não é possível fazer pacto com o mal sem contudo provar de seus males.
O Irã acusa os EUA e a Grã Bretanha de terem fomentado a agressão. Claro, estranho não tivesse esse país feito tal tipo de acusação, quase um clichê, haja vista serem os EUA (bem como seu principal aliado, a Inglaterra, e Israel) alvos prioritários dos discursos odiosos de seu presidente, negador do Holocausto, obcecado em varrer Israel do mapa.
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E as relações do Irã com a América Latina já são muito repercutidas.
No caso do Brasil, há a cobrança da imprensa estrangeira quanto as alianças de Lula. Questionam se essa “amizade” é necessária. Quem vê as alianças partidárias brasileiras sabe que “amizades” estranhas não faltam em nosso cenário político.