Privatizar todas as estatais? A resposta é sim!
"Modelo de desenvolvimento intervencionista, protecionista e estatista está esgotado", afirma Elena Landau. Assista!
institutomillenium
Publicado em 2 de abril de 2018 às 11h20.
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=XFoP1JofXUE%5D
Os inúmeros casos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato e a persistência de investimentos públicos inadequados deixaram a sociedade brasileira pronta para um debate honesto sobre privatizações. É o que acredita a economista e advogada Elena Landau, diretora responsável pelo Programa Nacional de Desestatização durante o governo FHC. Em entrevista ao Instituto Millenium, Landau – hoje presidente do Conselho Curador do LIVRES – analisa o modelo econômico interventor que permitiu a criação de 150 estatais no Brasil e defende a abertura da economia em função de mais eficiência: “Esse modelo de desenvolvimento intervencionista, protecionista e estatista está esgotado. Ele gerou uma crise nos anos 1980 e uma crise recente. Em ambos os casos nós regredimos uma década em muito pouco tempo”.
+ Privatização é legal para o país
A economista explica que as privatizações, ao tornarem a economia mais dinâmica, gerariam também centenas de bilhões de reais que poderiam ser utilizados para reduzir o endividamento público, além de serem convertidos em investimentos nas funções essenciais do Estado, como segurança pública, saneamento, e estímulos à saúde e educação. Quanto ao polêmico debate nas redes sociais sobre a extensão da abertura para capital privado, dado que parte da sociedade ainda defende “setores estratégicos” que supostamente deveriam ser mantidos sob controle do Estado, Landau é enfática: “As pessoas confundem com um certo nacionalismo, tem uma subjetividade, mas não há nenhuma relevância econômica manter uma empresa como a Petrobras estatal, por exemplo”. Visão que, para Landau, pode ser aplicada a todas empresas controladas pelo Estado. Assista à entrevista completa e inscreva-se no canal do Imil no YouTube!
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=XFoP1JofXUE%5D
Os inúmeros casos de corrupção revelados pela Operação Lava Jato e a persistência de investimentos públicos inadequados deixaram a sociedade brasileira pronta para um debate honesto sobre privatizações. É o que acredita a economista e advogada Elena Landau, diretora responsável pelo Programa Nacional de Desestatização durante o governo FHC. Em entrevista ao Instituto Millenium, Landau – hoje presidente do Conselho Curador do LIVRES – analisa o modelo econômico interventor que permitiu a criação de 150 estatais no Brasil e defende a abertura da economia em função de mais eficiência: “Esse modelo de desenvolvimento intervencionista, protecionista e estatista está esgotado. Ele gerou uma crise nos anos 1980 e uma crise recente. Em ambos os casos nós regredimos uma década em muito pouco tempo”.
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A economista explica que as privatizações, ao tornarem a economia mais dinâmica, gerariam também centenas de bilhões de reais que poderiam ser utilizados para reduzir o endividamento público, além de serem convertidos em investimentos nas funções essenciais do Estado, como segurança pública, saneamento, e estímulos à saúde e educação. Quanto ao polêmico debate nas redes sociais sobre a extensão da abertura para capital privado, dado que parte da sociedade ainda defende “setores estratégicos” que supostamente deveriam ser mantidos sob controle do Estado, Landau é enfática: “As pessoas confundem com um certo nacionalismo, tem uma subjetividade, mas não há nenhuma relevância econômica manter uma empresa como a Petrobras estatal, por exemplo”. Visão que, para Landau, pode ser aplicada a todas empresas controladas pelo Estado. Assista à entrevista completa e inscreva-se no canal do Imil no YouTube!