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"Políticas públicas precisam ser baseadas em evidências científicas"

IQC busca promover uma cultura de responsabilidade na criação de leis

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institutomillenium

Publicado em 8 de janeiro de 2020 às 12h59.

Muito provavelmente o leitor conhece a lei que proíbe o uso de celulares em postos de gasolina, mas você sabia que essa medida não possui embasamento científico? No Brasil, há diversas normas e legislações como essa, que gastam dinheiro público, mesmo não sendo comprovadas pela ciência. Para reverter esse problema, foi criado o Instituto Questão de Ciência (IQC), o primeiro do país voltado para promoção de pensamento critico e ceticismo. O Imil conversou com a bióloga Natália Pasternak, presidente da instituição, que pretende criar uma cultura de responsabilidade na população brasileira.

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“Existem várias leis e políticas públicas que são baseadas em fatos não comprovados pela ciência. Isso acontece por desconhecimento do legislador ou por pressão de grupos ativistas. Nosso objetivo é informar a população sobre o que são evidências científicas, como a ciência funciona, pressionar órgãos públicos e o governo, além de assessorá-los para garantir que as políticas públicas não sejam baseadas em achismos e ideologias”, explica. Natália Pasternak

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Natália conta que a motivação se deu pela vontade de alertar a sociedade e, consequentemente, ajudar na racionalização do dinheiro público de forma eficaz e coerente. “A gente não pode delegar uma parte deste dinheiro para práticas que não têm nenhuma comprovação científica de eficácia. Por isso, trabalhamos através de revistas, seminários e palestras para levar informação de qualidade e com linguagem acessível para o cidadão”.

Por outro lado, o IQC também assessora os parlamentares que buscam implementar novas legislações. “Procuramos fazer contato quando encontramos alguma lei equivocada. A ideia não é só cobrar o legislador, mas também estar à disposição para ajudar. Nós queremos criar um hábito para que deputados e vereadores se acostumem a exigir evidências científicas. Temos o trabalho de mudar essa mentalidade”, finaliza.

Responsabilidade cidadã

Nosso dever como cidadão vai muito além do voto. No site da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, é possível opinar sobre projetos de lei em tramitação na casa. Outras iniciativas, como o app Poder do Voto, dão voz aos cidadãos que desejam manifestar sua opinião em relação às propostas discutidas pelos parlamentares.

Muito provavelmente o leitor conhece a lei que proíbe o uso de celulares em postos de gasolina, mas você sabia que essa medida não possui embasamento científico? No Brasil, há diversas normas e legislações como essa, que gastam dinheiro público, mesmo não sendo comprovadas pela ciência. Para reverter esse problema, foi criado o Instituto Questão de Ciência (IQC), o primeiro do país voltado para promoção de pensamento critico e ceticismo. O Imil conversou com a bióloga Natália Pasternak, presidente da instituição, que pretende criar uma cultura de responsabilidade na população brasileira.

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“Existem várias leis e políticas públicas que são baseadas em fatos não comprovados pela ciência. Isso acontece por desconhecimento do legislador ou por pressão de grupos ativistas. Nosso objetivo é informar a população sobre o que são evidências científicas, como a ciência funciona, pressionar órgãos públicos e o governo, além de assessorá-los para garantir que as políticas públicas não sejam baseadas em achismos e ideologias”, explica. Natália Pasternak

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Natália conta que a motivação se deu pela vontade de alertar a sociedade e, consequentemente, ajudar na racionalização do dinheiro público de forma eficaz e coerente. “A gente não pode delegar uma parte deste dinheiro para práticas que não têm nenhuma comprovação científica de eficácia. Por isso, trabalhamos através de revistas, seminários e palestras para levar informação de qualidade e com linguagem acessível para o cidadão”.

Por outro lado, o IQC também assessora os parlamentares que buscam implementar novas legislações. “Procuramos fazer contato quando encontramos alguma lei equivocada. A ideia não é só cobrar o legislador, mas também estar à disposição para ajudar. Nós queremos criar um hábito para que deputados e vereadores se acostumem a exigir evidências científicas. Temos o trabalho de mudar essa mentalidade”, finaliza.

Responsabilidade cidadã

Nosso dever como cidadão vai muito além do voto. No site da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, é possível opinar sobre projetos de lei em tramitação na casa. Outras iniciativas, como o app Poder do Voto, dão voz aos cidadãos que desejam manifestar sua opinião em relação às propostas discutidas pelos parlamentares.

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