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Para "Repórteres sem Fronteiras", posição do Brasil no ranking mundial de liberdade de imprensa pode piorar

A impunidade em crimes contra jornalistas pode fazer com que a posição brasileira no ranking mundial de liberdade de imprensa piore. A avaliação é da ONG “Repórteres sem Fronteiras”, que divulgou seu relatório anual na semana passada. De acordo com a notícia divulgada no “Portal Imprensa”, a entidade citou como exemplo o assassinato de dois jornalistas: :”Segundo informou a “Deustche Welle”, a RSF mencionou o caso do assassinato do jornalista […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 26 de outubro de 2010 às, 17h07.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h57.

A impunidade em crimes contra jornalistas pode fazer com que a posição brasileira no ranking mundial de liberdade de imprensa piore. A avaliação é da ONG “Repórteres sem Fronteiras”, que divulgou seu relatório anual na semana passada. De acordo com a notícia divulgada no “Portal Imprensa”, a entidade citou como exemplo o assassinato de dois jornalistas:

:”Segundo informou a “Deustche Welle”, a RSF mencionou o caso do assassinato do jornalista e radialista Francisco Gomes de Medeiros, conhecido como F.Gomes, morto a tiros na cidade de Caicó (RN), na última segunda (18).

De acordo com a lista divulgada na última quarta (20) pela entidade, o Brasil havia subido 13 posições e passou a ocupar o 58º lugar. A RSF alegou que o país teve uma evolução “favorável na legislação” sobre liberdade de imprensa, que ajudou na sua colocação no ranking. Além disso, o responsável pela atuação da RSF nas Américas, Benoît Hervieu, havia mencionado a ausência de violência grave contra a mídia, maior sensibilização do poder público ao acesso à informação e o fato de existir uma comunidade brasileira ativa na Internet.

Além da citação do radialista potiguar, a RSF lembrou a morte de Wanderley dos Reis, dono do jornal Popular News de Ibitinga (SP). Hervieu alegou que a pesquisa que indicou a evolução do Brasil em questões relacionadas a liberdade de imprensa foi feita entre setembro de 2009 a setembro deste ano, período anterior aos crimes cometidos contra os dois profissionais de imprensa.

Para a ONG, “ambas as mortes são um sinal alarmante, após a violência contra pessoas que atuam na mídia ter diminuído no Brasil nos últimos meses”. Além disso, a RSF pediu às autoridades brasileiras para investigar detalhadamente os crimes cometidos contra jornalistas, e ressaltou que seus autores “não devem escapar impunes”.”