Os pobres e a chantagem emocional
do Blog do Sol Moras “Quem não se sente diminuído com a pobreza? Os próprios pobres, certamente, se sentem ainda mais, mas não há pessoa com um mínimo de empatia que se conforme com a miséria alheia. Isso é ponto pacífico. O que se debate é o melhor meio de se resolver ou atenuar essa condição. É bom lembrar, pelo bem da verdade, que a pobreza é o estado natural […] Leia mais
Publicado em 28 de abril de 2009 às, 16h18.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h45.
“Quem não se sente diminuído com a pobreza? Os próprios pobres, certamente, se sentem ainda mais, mas não há pessoa com um mínimo de empatia que se conforme com a miséria alheia. Isso é ponto pacífico. O que se debate é o melhor meio de se resolver ou atenuar essa condição. É bom lembrar, pelo bem da verdade, que a pobreza é o estado natural da humanidade. Desde os homens das cavernas que a luta contra a escassez é inglória, e não é porque uma parte conseguiu superar o flagelo há bem pouco tempo que a pobreza está definitivamente superada e que basta vontade pra que o reino da abundância se instale na Terra. A criação de riqueza obedece a alguns requisitos básicos que não são seguidos, ou são fortemente obstruídos, por políticas bem intencionadas que não funcionam, a não ser para os que as advogam. Os políticos, por exemplo, discursam como procuradores dos pobres: “Se eu for eleito, vou diminuir a desigualdade social e todos vão ter isso, aquilo e aquilo outro.” Bullshit! Usam os pobres como chantagem emocional e, uma vez lá, tratam primeiramente dos próprios interesses e dos que bancaram as suas campanhas. O que sobra da pilhagem é usado com os mais carentes pra perpetuar a noção de que alguns políticos realmente pensam neles. Uma imagem fala mesmo mais do que mil palavras, clique na foto. Política é isso. As vossas excelências barram a criação de riqueza com impostos e regulações estrambólicas e, pra saírem bem na foto, dão esmolas como se fossem bons samaritanos. A esquerda é mestre nisso e Lula a sua personificação mais perfeita.”