"O papel do brasileiro na democracia não está restrito ao voto"
Vem Pra Rua cria lista com candidatos que "não devem ser votados em 2018"
laizmartins1
Publicado em 20 de outubro de 2017 às 14h05.
Última atualização em 27 de outubro de 2017 às 14h06.
O cenário político brasileiro viveu dias tumultuados nos últimos anos. Os escândalos de corrupção e a descrença da população nos parlamentares impulsionaram um grande número de movimentos por parte da sociedade civil, que trazem ideias para mudar a forma de fazer política no país. Uma destas inciativas parte do Vem Pra Rua, que vai lançar em breve a lista “Tchau, Queridos”. A proposta é fazer um ranking negativo de deputados e senadores para que os eleitores saibam em quem não devem votar nas eleições de 2018.
Rogério Chequer, líder do Vem Pra Rua, explica que a medida vem para reforçar a memória do brasileiro, já que a população costuma não lembrar o que o seu representante fez durante o cargo no legislativo:
“O eleitor precisa estar ciente de quem realmente é aquele candidato que está tentando passar mais quatro ou oito anos no mandato, quando as vezes ele não representa ninguém. O Brasil viverá a maior oportunidade de renovação dessa geração em 2018. Já está provado que o nosso sistema político está absolutamente falido, com parlamentares que pensam apenas em si mesmos. Não são eles que podem promover as mudanças que o Brasil precisa, pois elas vão de encontro aos interesses deles”, explica Chequer.
Veja mais
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=ZdatEEO0Iy4%5D
A lista será lançada ainda este ano e ficará sob consulta na internet. Os critérios de avaliação levarão em conta os processos criminais dos candidatos, além da qualidade legislativa e do histórico de participação no parlamento, incluindo sua posição em momentos decisivos, entre eles, votações como as dez medidas contra a corrupção, impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e criação do fundão eleitoral.
Para Chequer, os movimentos frutos de iniciativa da sociedade civil, bem como a mudança de postura da população, afetaram o comportamento dos parlamentares, que não estavam acostumados com eleitores que acompanhavam suas atividades e pressionavam por decisões que fossem compatíveis com o que esperam os brasileiros:
“As pessoas precisam aprender que o papel delas na democracia e no desenvolvimento do país não está restrito ao momento do voto. Entre hoje e as eleições de outubro de 2018, cada brasileiro deve se engajar para disseminar informações, influenciar comunidades, conversar com os amigos… Se a sociedade brasileira não se unir contra os políticos que estão impedindo o progresso do Brasil, nada vai mudar”, finaliza. Ouça a entrevista:
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O cenário político brasileiro viveu dias tumultuados nos últimos anos. Os escândalos de corrupção e a descrença da população nos parlamentares impulsionaram um grande número de movimentos por parte da sociedade civil, que trazem ideias para mudar a forma de fazer política no país. Uma destas inciativas parte do Vem Pra Rua, que vai lançar em breve a lista “Tchau, Queridos”. A proposta é fazer um ranking negativo de deputados e senadores para que os eleitores saibam em quem não devem votar nas eleições de 2018.
Rogério Chequer, líder do Vem Pra Rua, explica que a medida vem para reforçar a memória do brasileiro, já que a população costuma não lembrar o que o seu representante fez durante o cargo no legislativo:
“O eleitor precisa estar ciente de quem realmente é aquele candidato que está tentando passar mais quatro ou oito anos no mandato, quando as vezes ele não representa ninguém. O Brasil viverá a maior oportunidade de renovação dessa geração em 2018. Já está provado que o nosso sistema político está absolutamente falido, com parlamentares que pensam apenas em si mesmos. Não são eles que podem promover as mudanças que o Brasil precisa, pois elas vão de encontro aos interesses deles”, explica Chequer.
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A lista será lançada ainda este ano e ficará sob consulta na internet. Os critérios de avaliação levarão em conta os processos criminais dos candidatos, além da qualidade legislativa e do histórico de participação no parlamento, incluindo sua posição em momentos decisivos, entre eles, votações como as dez medidas contra a corrupção, impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e criação do fundão eleitoral.
Para Chequer, os movimentos frutos de iniciativa da sociedade civil, bem como a mudança de postura da população, afetaram o comportamento dos parlamentares, que não estavam acostumados com eleitores que acompanhavam suas atividades e pressionavam por decisões que fossem compatíveis com o que esperam os brasileiros:
“As pessoas precisam aprender que o papel delas na democracia e no desenvolvimento do país não está restrito ao momento do voto. Entre hoje e as eleições de outubro de 2018, cada brasileiro deve se engajar para disseminar informações, influenciar comunidades, conversar com os amigos… Se a sociedade brasileira não se unir contra os políticos que estão impedindo o progresso do Brasil, nada vai mudar”, finaliza. Ouça a entrevista:
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