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Ministro da Defesa Italiano considera não extraditação de Battisti “gravemente ofensiva”

O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, disse em entrevista ao diário “La Reppublica”, que a decisão (de Lula de não extraditar Cesare Battisti) é “injusta e gravemente ofensiva”. “A pior previsão se cumpriu, mas a Itália não vai deixar pedra sobre pedra para que o Brasil recue desta decisão injusta e gravemente ofensiva”, disse La Russa. O primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi, expressou pesar pela decisão de Lula, […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2010 às 15h44.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h25.

O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, disse em entrevista ao diário “La Reppublica”, que a decisão (de Lula de não extraditar Cesare Battisti) é “injusta e gravemente ofensiva”. “A pior previsão se cumpriu, mas a Itália não vai deixar pedra sobre pedra para que o Brasil recue desta decisão injusta e gravemente ofensiva”, disse La Russa.

O primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi, expressou pesar pela decisão de Lula, e garantiu que a história ainda “não está terminada”.

No apagar as luzes do seu mandato, o presidente Lula decidiu não conceder a aguardada (pela Itália) extradição de Battisti. Além da crítica do Ministro da Defesa, a decisão de Lula já gerou insatisfação também ao ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, que decidiu chamar de volta à Itália para consultas o embaixador italiano em Brasília, Gherardo La Francesca. O chamado do embaixador sinaliza a tensão que se forma nas relações diplomáticas entre Brasil e Itália.

No site do Instituto Millenium, leia opiniões sobre o início do caso Battisti no Brasil:

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O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, disse em entrevista ao diário “La Reppublica”, que a decisão (de Lula de não extraditar Cesare Battisti) é “injusta e gravemente ofensiva”. “A pior previsão se cumpriu, mas a Itália não vai deixar pedra sobre pedra para que o Brasil recue desta decisão injusta e gravemente ofensiva”, disse La Russa.

O primeiro-ministro do país, Silvio Berlusconi, expressou pesar pela decisão de Lula, e garantiu que a história ainda “não está terminada”.

No apagar as luzes do seu mandato, o presidente Lula decidiu não conceder a aguardada (pela Itália) extradição de Battisti. Além da crítica do Ministro da Defesa, a decisão de Lula já gerou insatisfação também ao ministro italiano das Relações Exteriores, Franco Frattini, que decidiu chamar de volta à Itália para consultas o embaixador italiano em Brasília, Gherardo La Francesca. O chamado do embaixador sinaliza a tensão que se forma nas relações diplomáticas entre Brasil e Itália.

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