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Millenium Explica: o que é liberalismo econômico?

Em novo episódio da série, Priscila Pereira Pinto explica como a interferência do Estado prejudica o empreendedor na prática

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Instituto Millenium

Publicado em 25 de maio de 2020 às, 15h31.

Última atualização em 28 de maio de 2020 às, 15h31.

O que é liberalismo econômico?

São muitas as teorias que explicam o que é liberalismo econômico, mas você sabe, na prática, como a interferência do Estado prejudica a vida do empreendedor? Neste episódio do Millenium Explica, a cientista política e CEO do Imil, Priscila Pereira Pinto, mostra de que forma a falta de liberdade na Economia afeta o cidadão no seu dia a dia. Assista!

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A especialista conta que a ideia de liberdade econômica chegou ao Brasil no século XIX, a partir de um movimento de empresários que contrariavam a maneira que a monarquia tratava o setor privado. Embora este movimento tenha existido, os caminhos que o país tomou no setor da Economia foram diferentes. “Trata-se da autonomia e independência de um indivíduo poder começar seu próprio negócio e decidir como gastar seu dinheiro, além do destino que dará para sua vida profissional e financeira”, explica.

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Priscila dá um exemplo prático: imagine que um indivíduo decida vender brigadeiros. Com o tempo, a demanda aumenta, e ele começa a investir cada vez mais em insumos para a produção, responsabilizando-se pelo risco do negócio, pela ideia, pelo marketing e todos os outros cuidados relacionados. Com o empreendimento prosperando, é hora de abrir uma loja e, neste momento, surgem alguns desafios:

+ Millenium Explica: Por que a liberdade econômica é importante?

“O Estado brasileiro é enorme e sobrevive de impostos, tributos e muita burocracia. Você leva seu sonho, tenta alugar um imóvel, além da papelada toda que precisa assinar para abrir, de fato, o negócio: ver sua viabilidade, licenciamento, registro, enfim, você descobre que só para investir na abertura da empresa, é preciso gastar o dobro do investido para fazer o brigadeiro”, ressalta, acrescentando que os gastos com a contratação de pessoal também são absurdamente elevados. “Você continua vivendo seu sonho, e dando oportunidade para outras pessoas, mas um dia quebra porque a concorrência é de supermercados e padarias enormes e você é uma lojinha pagando o mesmo valor de impostos que os seus concorrentes. Nessa hora, cadê o Estado? Ele não aparece”.