Mesmo com ambiente hostil, micro e pequenas empresas criam empregos
A geração de empregos nas micro e pequenas empresas cresceu 85% entre janeiro fevereiro de 2013, segundo um estudo mensal da Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), divulgado na “Folha de S.Paulo”, na coluna da jornalista Mônica Bergamo. Já no segundo mês do ano, haviam sido criados 74 mil postos de trabalho. Os pequenos empreendedores representam 60% do total de 123 mil que foram abertas pelo setor produtivo. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 22h21.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h04.
A geração de empregos nas micro e pequenas empresas cresceu 85% entre janeiro fevereiro de 2013, segundo um estudo mensal da Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), divulgado na “Folha de S.Paulo”, na coluna da jornalista Mônica Bergamo. Já no segundo mês do ano, haviam sido criados 74 mil postos de trabalho. Os pequenos empreendedores representam 60% do total de 123 mil que foram abertas pelo setor produtivo.
Apesar do cenário mais animador, o autor do livro “Caminhos seguros para o empreendedor”, o jornalista Dirceu Martins Pio, afirma que o Brasil está longe de alcançar o ambiente ideal para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Encargos na folha de pagamento, o estigma de explorador de mão de obra atribuído ao empreendedor, a falta de programas de capacitação, o excesso de burocracia e a limitação das linhas de crédito são alguns dos gargalos que ameaçam o desenvolvimento do setor.
Entre os fatores que determinaram o aumento do número de vagas oferecidas pelos micro e pequenos empreendedores, entre os dois primeiros meses de 2013, Martins Pio cita o pleno emprego e a desoneração da folha de pagamentos em setores específicos da economia. A formalização dos serviços de empregados domésticos também contribuiu para alta de postos de trabalho. “Muitas famílias procuraram se antecipar ao aperto da legislação que estava a caminho e formalizaram a relação com seus empregados domésticos”.
O jornalista também ressalta que as empresas de porte menor tem uma resposta mais rápida aos estímulos. “Enquanto as grandes empresas precisam até seis meses para criar uma vaga, a pequena empresa pode criá-la da noite para o dia”.
A influência do crescimento na geração de empregos
Segundo Martins Pio, a recente expansão do mercado consumidor brasileiro ainda vai reverberar sobre a pequena empresa por muito tempo. O especialista acredita que há uma tendência de alta de empregos, que deve ser mantida por mais quatro ou cinco anos. Além do crescimento da economia, a exploração do pré-sal e os investimentos em infraestrutura devem alavancar o crescimento das micro e pequenas empresas nos próximos anos.
A geração de empregos nas micro e pequenas empresas cresceu 85% entre janeiro fevereiro de 2013, segundo um estudo mensal da Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário (Sebrae), divulgado na “Folha de S.Paulo”, na coluna da jornalista Mônica Bergamo. Já no segundo mês do ano, haviam sido criados 74 mil postos de trabalho. Os pequenos empreendedores representam 60% do total de 123 mil que foram abertas pelo setor produtivo.
Apesar do cenário mais animador, o autor do livro “Caminhos seguros para o empreendedor”, o jornalista Dirceu Martins Pio, afirma que o Brasil está longe de alcançar o ambiente ideal para o desenvolvimento das micro e pequenas empresas. Encargos na folha de pagamento, o estigma de explorador de mão de obra atribuído ao empreendedor, a falta de programas de capacitação, o excesso de burocracia e a limitação das linhas de crédito são alguns dos gargalos que ameaçam o desenvolvimento do setor.
Entre os fatores que determinaram o aumento do número de vagas oferecidas pelos micro e pequenos empreendedores, entre os dois primeiros meses de 2013, Martins Pio cita o pleno emprego e a desoneração da folha de pagamentos em setores específicos da economia. A formalização dos serviços de empregados domésticos também contribuiu para alta de postos de trabalho. “Muitas famílias procuraram se antecipar ao aperto da legislação que estava a caminho e formalizaram a relação com seus empregados domésticos”.
O jornalista também ressalta que as empresas de porte menor tem uma resposta mais rápida aos estímulos. “Enquanto as grandes empresas precisam até seis meses para criar uma vaga, a pequena empresa pode criá-la da noite para o dia”.
A influência do crescimento na geração de empregos
Segundo Martins Pio, a recente expansão do mercado consumidor brasileiro ainda vai reverberar sobre a pequena empresa por muito tempo. O especialista acredita que há uma tendência de alta de empregos, que deve ser mantida por mais quatro ou cinco anos. Além do crescimento da economia, a exploração do pré-sal e os investimentos em infraestrutura devem alavancar o crescimento das micro e pequenas empresas nos próximos anos.