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Mais de cem presos políticos fazem greve de fome no Irã

Presos políticos iranianos iniciaram, nesta semana, uma greve de fome em duas cidades diferentes do Irã. Segundo o Comitê para a Defesa dos Presos Políticos a greve é um protesto contra a repressão à resistência do povo iraniano e às limitações impostas dentro das prisões, como a proibição de visitas, a falta de acesso a ligações telefônicas, e a restrição do contato com outros prisioneiros. Carcereiros e funcionários, juntamente com o diretor de […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 15h01.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h24.

Presos políticos iranianos iniciaram, nesta semana, uma greve de fome em duas cidades diferentes do Irã. Segundo o Comitê para a Defesa dos Presos Políticos a greve é um protesto contra a repressão à resistência do povo iraniano e às limitações impostas dentro das prisões, como a proibição de visitas, a falta de acesso a ligações telefônicas, e a restrição do contato com outros prisioneiros.

Carcereiros e funcionários, juntamente com o diretor de um dos presídios, negociaram o fim da greve com os presos, que se recusaram a encerrar o protesto. Eles afirmam que só estarão abertos a negociações quando forem visitados pelo diretor-geral das prisões da província iraniana do Azerbaijão Ocidental.

Desde a execução – ocorrida em segredo – do ativista político curdo Hossein Khezri, em 15 de janeiro deste ano, foram impostas novas restrições severas nas prisões iranianas. Alguns dos presos foram transferidos para o departamento de inteligência, ou para celas solitárias, onde são interrogados e torturados. Hossein Kherzi era membro de um partido que luta pela liberdade no Curdistão Iraniano, e foi condenado à morte pela República Islâmica do Irã, acusado de “travar uma guerra contra Deus”.

Fonte: Freedom Messenger

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre o Irã, acompanhando os artigos do ativista iraniano Potkin Azarmehr

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Presos políticos iranianos iniciaram, nesta semana, uma greve de fome em duas cidades diferentes do Irã. Segundo o Comitê para a Defesa dos Presos Políticos a greve é um protesto contra a repressão à resistência do povo iraniano e às limitações impostas dentro das prisões, como a proibição de visitas, a falta de acesso a ligações telefônicas, e a restrição do contato com outros prisioneiros.

Carcereiros e funcionários, juntamente com o diretor de um dos presídios, negociaram o fim da greve com os presos, que se recusaram a encerrar o protesto. Eles afirmam que só estarão abertos a negociações quando forem visitados pelo diretor-geral das prisões da província iraniana do Azerbaijão Ocidental.

Desde a execução – ocorrida em segredo – do ativista político curdo Hossein Khezri, em 15 de janeiro deste ano, foram impostas novas restrições severas nas prisões iranianas. Alguns dos presos foram transferidos para o departamento de inteligência, ou para celas solitárias, onde são interrogados e torturados. Hossein Kherzi era membro de um partido que luta pela liberdade no Curdistão Iraniano, e foi condenado à morte pela República Islâmica do Irã, acusado de “travar uma guerra contra Deus”.

Fonte: Freedom Messenger

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre o Irã, acompanhando os artigos do ativista iraniano Potkin Azarmehr

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