Lobão no Fórum da Liberdade: “Um povo que não tem autonomia intelectual não consegue lutar por suas opiniões”

O caminho é livre para o indivíduo no Brasil? O cantor e compositor Lobão e o jornalista e historiador Eduardo ‘Peninha’ Bueno debateram o tema “Liberdade Individual: a arte de construir a sua própria história” no primeiro painel do XXVI Fórum da Liberdade, que começou nesta segunda-feira em Porto Alegre.

Lobão criticou a má qualidade do sistema educacional brasileiro, que impede o exercício da liberdade individual: “Existe um decréscimo no nível intelectual da população, expresso inclusive no ensino superior. A própria expressão da nossa língua está deteriorada. Por consequência, um povo que não tem autonomia intelectual não consegue lutar por suas opiniões”, disse.

Para Lobão, o brasileiro ainda não cultiva o hábito da liberdade de expressão e opinião e, no país, a sinceridade é tida como ofensa pessoal: “O medo de opinar e ser contundente que existe na nossa sociedade acaba resultando em falta de autocrítica. Acreditamos, por exemplo, que somos gentis e que o Brasil não é um país racista”, disse.

Sobre a Era digital, Peninha alertou que educação é que qualifica as escolhas na internet ajudando a construir o caminho: “De certa forma, é o livro que está por trás da internet e, se eu consegui construir uma história pessoal, eu fiz isso pelo poder da palavra e do livro”, defendeu.

Como historiador, Peninha defendeu a importância de o brasileiro conhecer o tema: “Pode ser clichê, mas também é verdade que o povo que não conhece sua história tende a repeti-la, bem como quem não sabe de onde veio, não sabe para onde vai”, disse.

Acompanhe o XXIV Fórum da Liberdade. Saiba mais no Instituto Millenium.

O caminho é livre para o indivíduo no Brasil? O cantor e compositor Lobão e o jornalista e historiador Eduardo ‘Peninha’ Bueno debateram o tema “Liberdade Individual: a arte de construir a sua própria história” no primeiro painel do XXVI Fórum da Liberdade, que começou nesta segunda-feira em Porto Alegre.

Lobão criticou a má qualidade do sistema educacional brasileiro, que impede o exercício da liberdade individual: “Existe um decréscimo no nível intelectual da população, expresso inclusive no ensino superior. A própria expressão da nossa língua está deteriorada. Por consequência, um povo que não tem autonomia intelectual não consegue lutar por suas opiniões”, disse.

Para Lobão, o brasileiro ainda não cultiva o hábito da liberdade de expressão e opinião e, no país, a sinceridade é tida como ofensa pessoal: “O medo de opinar e ser contundente que existe na nossa sociedade acaba resultando em falta de autocrítica. Acreditamos, por exemplo, que somos gentis e que o Brasil não é um país racista”, disse.

Sobre a Era digital, Peninha alertou que educação é que qualifica as escolhas na internet ajudando a construir o caminho: “De certa forma, é o livro que está por trás da internet e, se eu consegui construir uma história pessoal, eu fiz isso pelo poder da palavra e do livro”, defendeu.

Como historiador, Peninha defendeu a importância de o brasileiro conhecer o tema: “Pode ser clichê, mas também é verdade que o povo que não conhece sua história tende a repeti-la, bem como quem não sabe de onde veio, não sabe para onde vai”, disse.

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