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Irã ignora apelos da comunidade internacional e executa Shahla Jahed

Nesta quarta-feira, 1º de dezembro, a iraniana Shahla Jahed foi enforcada em Teerã, apesar dos apelos da Anistia Internacional e de ativistas dos direitos humanos. Acusada de matar a facadas a mulher de seu ex-amante, Shahla passou nove dos seus 39 anos de vida na prisão de Evin, no Irã. A Anistia Internacional acredita que Shahla foi torturada e forçada a confessar o assassinato. Ativistas acreditam que o mesmo esteja […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2010 às 18h06.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h31.

Nesta quarta-feira, 1º de dezembro, a iraniana Shahla Jahed foi enforcada em Teerã, apesar dos apelos da Anistia Internacional e de ativistas dos direitos humanos. Acusada de matar a facadas a mulher de seu ex-amante, Shahla passou nove dos seus 39 anos de vida na prisão de Evin, no Irã. A Anistia Internacional acredita que Shahla foi torturada e forçada a confessar o assassinato. Ativistas acreditam que o mesmo esteja acontecendo com Sakineh Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, e que pode ser executada a qualquer momento. O caso de Shahla Jahed mostra o desprezo do governo iraniano não apenas com os direitos humanos, mas também com os apelos da opinião pública internacional em relação a este tema.

O Comitê Internacional Contra Execução (ICAE, em inglês) e o Comitê Internacional Contra o Apedrejamento divulgaram comunicados em protesto pela morte de Shahla Jahed. O ICAE está convocando pessoas e organizações pela internet para que se mobilizem em frente às embaixadas do Irã do mundo inteiro, em 4 de dezembro, em solidariedade à família de Shahla e contra a barbárie da justiça iraniana. Já o movimento Mission Free Iran prepara um protesto em frente à sede das Nações Unidas em Nova York, em 11 de dezembro, pedindo a criminalização do apedrejamento e a expulsão, da entidade, de todos os regimes que discriminam mulheres.

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Nesta quarta-feira, 1º de dezembro, a iraniana Shahla Jahed foi enforcada em Teerã, apesar dos apelos da Anistia Internacional e de ativistas dos direitos humanos. Acusada de matar a facadas a mulher de seu ex-amante, Shahla passou nove dos seus 39 anos de vida na prisão de Evin, no Irã. A Anistia Internacional acredita que Shahla foi torturada e forçada a confessar o assassinato. Ativistas acreditam que o mesmo esteja acontecendo com Sakineh Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento, e que pode ser executada a qualquer momento. O caso de Shahla Jahed mostra o desprezo do governo iraniano não apenas com os direitos humanos, mas também com os apelos da opinião pública internacional em relação a este tema.

O Comitê Internacional Contra Execução (ICAE, em inglês) e o Comitê Internacional Contra o Apedrejamento divulgaram comunicados em protesto pela morte de Shahla Jahed. O ICAE está convocando pessoas e organizações pela internet para que se mobilizem em frente às embaixadas do Irã do mundo inteiro, em 4 de dezembro, em solidariedade à família de Shahla e contra a barbárie da justiça iraniana. Já o movimento Mission Free Iran prepara um protesto em frente à sede das Nações Unidas em Nova York, em 11 de dezembro, pedindo a criminalização do apedrejamento e a expulsão, da entidade, de todos os regimes que discriminam mulheres.

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