Irã aproveita o Natal para anunciar execução de estudante
O estudante iraniano Habibollah Latifi , condenado à morte em 2009 por “declarar guerra a Deus”, pode ser executado a qualquer momento. A informação é de Roya Boroumand, diretora executiva da Fundação Abdorrahman Boroumand, uma ONG dedicada à promoção dos direitos humanos e da democracia no Irã. Em artigo publicado no dia de Natal no “Huffington Post”, Roya relata: “Hoje, 25 de dezembro, a maioria de nós que trabalha em organizações de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 27 de dezembro de 2010 às 17h22.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h39.
O estudante iraniano Habibollah Latifi, condenado à morte em 2009 por “declarar guerra a Deus”, pode ser executado a qualquer momento. A informação é de Roya Boroumand, diretora executiva da Fundação Abdorrahman Boroumand, uma ONG dedicada à promoção dos direitos humanos e da democracia no Irã. Em artigo publicado no dia de Natal no “Huffington Post”, Roya relata:
“Hoje, 25 de dezembro, a maioria de nós que trabalha em organizações de direitos humanos, ou na mídia fora do Irã, está de folga, fazendo compras para o Natal, ou passando o tempo com nossas famílias. No entanto, para o governo iraniano, o Natal e a inatividade do fim de semana representaram uma oportunidade ideal para anunciar à família a iminente execução de um jovem estudante de engenharia”.
Habibollah Latifi foi preso em 2007, sob acusação de pertencer a um grupo armado. De acordo com a Anistia Internacional, o julgamento do estudante aconteceu a portas fechadas. Seu advogado foi impedido de defendê-lo, e sua família não pode sequer assistir a audiência. Ainda segundo a Anistia Internacional, o juiz teria se recusado a ouvir testemunhas que poderiam confirmar que Habibollah não estava na cidade onde os crimes de quais é acusado foram cometidos. A execução do estudante estava marcada para o início desta semana.
A entidade Mission Free Iran publicou em seu site um modelo de e-mail e uma lista de endereços para envio de mensagens a ministros e secretários de Estado, pedindo a suspensão das relações diplomáticas com a República Islâmica do Irã. Segundo a organização, o país de Ahmadinejad transformou-se em uma “máquina de matar”.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, a execução de Latifi foi temporariamente cancelada para “revisão do processo” e também devido à repercussão internacional do caso. Mas fontes ligadas à família do estudante avisaram que seus pais e seus três irmãos foram presos na noite desta segunda-feira, 27 de dezembro.
Leia mais sobre o Irã no site do Instituto Millenium:
• Irã aumenta o cerco às universidades
• Irã ignora apelos da comunidade internacional e executa Shahla Jahed
• A internet no Irã, antes das restrições de Ahmadinejad
O estudante iraniano Habibollah Latifi, condenado à morte em 2009 por “declarar guerra a Deus”, pode ser executado a qualquer momento. A informação é de Roya Boroumand, diretora executiva da Fundação Abdorrahman Boroumand, uma ONG dedicada à promoção dos direitos humanos e da democracia no Irã. Em artigo publicado no dia de Natal no “Huffington Post”, Roya relata:
“Hoje, 25 de dezembro, a maioria de nós que trabalha em organizações de direitos humanos, ou na mídia fora do Irã, está de folga, fazendo compras para o Natal, ou passando o tempo com nossas famílias. No entanto, para o governo iraniano, o Natal e a inatividade do fim de semana representaram uma oportunidade ideal para anunciar à família a iminente execução de um jovem estudante de engenharia”.
Habibollah Latifi foi preso em 2007, sob acusação de pertencer a um grupo armado. De acordo com a Anistia Internacional, o julgamento do estudante aconteceu a portas fechadas. Seu advogado foi impedido de defendê-lo, e sua família não pode sequer assistir a audiência. Ainda segundo a Anistia Internacional, o juiz teria se recusado a ouvir testemunhas que poderiam confirmar que Habibollah não estava na cidade onde os crimes de quais é acusado foram cometidos. A execução do estudante estava marcada para o início desta semana.
A entidade Mission Free Iran publicou em seu site um modelo de e-mail e uma lista de endereços para envio de mensagens a ministros e secretários de Estado, pedindo a suspensão das relações diplomáticas com a República Islâmica do Irã. Segundo a organização, o país de Ahmadinejad transformou-se em uma “máquina de matar”.
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, a execução de Latifi foi temporariamente cancelada para “revisão do processo” e também devido à repercussão internacional do caso. Mas fontes ligadas à família do estudante avisaram que seus pais e seus três irmãos foram presos na noite desta segunda-feira, 27 de dezembro.
Leia mais sobre o Irã no site do Instituto Millenium:
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