Gustavo Franco: “Quanto mais fechado, pior”
O economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco defende que falhou o modelo de desenvolvimento baseado na proteção ao mercado interno brasileiro. A produtividade média e a renda per capta do Brasil estão na faixa de 18% do nível americano, argumenta Franco, e a da Coreia, que há 30 anos estava no mesmo patamar que o Brasil, atualmente equivale a 61% do nível americano. “Levamos uma surra no aspecto […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 13h27.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h49.
O economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco defende que falhou o modelo de desenvolvimento baseado na proteção ao mercado interno brasileiro. A produtividade média e a renda per capta do Brasil estão na faixa de 18% do nível americano, argumenta Franco, e a da Coreia, que há 30 anos estava no mesmo patamar que o Brasil, atualmente equivale a 61% do nível americano. “Levamos uma surra no aspecto da escolha do modelo de desenvolvimento”, afirmou o economista, durante o seminário “Essa crise tem saída. A visão de três ex-presidentes do Banco Central”, que reuniu, no dia 13 de novembro, na Fecomercio-SP, além de Franco, Armínio Fraga e Henrique Meirelles. Onde está o erro? “Quanto mais fechado, pior”, disse Gustavo Franco, acrescentando que os atores das cadeias internacionais de valor já estão todos aqui. Resolver o problema seria uma questão de estabelecer o incentivo necessário para aumentar exportações e importações. “E não me refiro ao incentivo fiscal, mas à retirada de desincentivos que existem às exportações”, disse Franco, que foi presidente do Banco Central de agosto de 1997 a março de 1999. Assista ao vídeo.
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O economista e ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco defende que falhou o modelo de desenvolvimento baseado na proteção ao mercado interno brasileiro. A produtividade média e a renda per capta do Brasil estão na faixa de 18% do nível americano, argumenta Franco, e a da Coreia, que há 30 anos estava no mesmo patamar que o Brasil, atualmente equivale a 61% do nível americano. “Levamos uma surra no aspecto da escolha do modelo de desenvolvimento”, afirmou o economista, durante o seminário “Essa crise tem saída. A visão de três ex-presidentes do Banco Central”, que reuniu, no dia 13 de novembro, na Fecomercio-SP, além de Franco, Armínio Fraga e Henrique Meirelles. Onde está o erro? “Quanto mais fechado, pior”, disse Gustavo Franco, acrescentando que os atores das cadeias internacionais de valor já estão todos aqui. Resolver o problema seria uma questão de estabelecer o incentivo necessário para aumentar exportações e importações. “E não me refiro ao incentivo fiscal, mas à retirada de desincentivos que existem às exportações”, disse Franco, que foi presidente do Banco Central de agosto de 1997 a março de 1999. Assista ao vídeo.
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