Grupo de direitos humanos elogia discurso de Hillary pela liberdade global na Internet
A entidade de direitos humanos Human Rights First divulgou nesta terça-feira um comunicado em que elogia o discurso da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, sobre a liberdade de expressão na Internet. O grupo considera o pronunciamento de Hillary um avanço inicial no cumprimento das promessas do governo americano de promover a liberdade de conexão ao redor do mundo. A entidade saudou as promessas da Secretária de ampliar e […] Leia mais
Publicado em 16 de fevereiro de 2011 às, 14h32.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 13h15.
A entidade de direitos humanos Human Rights First divulgou nesta terça-feira um comunicado em que elogia o discurso da Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, sobre a liberdade de expressão na Internet.
O grupo considera o pronunciamento de Hillary um avanço inicial no cumprimento das promessas do governo americano de promover a liberdade de conexão ao redor do mundo. A entidade saudou as promessas da Secretária de ampliar e aprofundar programas de treinamento e apoio de ativistas que utilizam as tecnologias de informação, além do compromisso de confrontar, direta e sistematicamente, os governos que censuram e vigiam os seus cidadãos para conter a dissidência.
“Um ano atrás, defensores dos direitos humanos de todo o mundo reuniram-se com o presidente Barack Obama e lhe pediram que formulasse uma estratégia para promover a liberdade de expressão nos países onde ela está sob ameaça, e que cumprisse sua promessa de tornar a liberdade na Internet uma prioridade”, disse Meg Roggensack, da Human Rights First. “Naquela época, os defensores inspiraram-se na declaração da Secretária Clinton de que todas as pessoas devem ter liberdade para se conectar. Hoje, ativistas dos direitos humanos sentem-se revigorados pelos passos concretos que ela traçou para atingir esse objetivo”.
No discurso de terça-feira, 15/02/2011, semanas depois que o poder da Internet desencadeou uma série de reformas históricas no Egito, Hillary Clinton deixou claro que a liberdade de conexão é mais do que a capacidade de ficar on-line. Ela enfatizou que esta liberdade está diretamente ligada à busca de direitos universais – incluindo o direito de procurar, receber e obter informações para “associar-se livremente e se organizar em uma praça virtual”.
“A liberdade de conexão está enraizada no direito universal da liberdade de expressão e de opinião e nos direitos de associação e de reunião. Ela tem um alcance global”, disse Roggensack. “Isso é o que distingue a experiência de um usuário de Internet na China, onde a Internet é fortemente censurada e vigiada, ou na Turquia, onde o governo tem bloqueado continuamente o You Tube, da experiência de um usuário de Internet nas sociedades democráticas”, explicou.
Fonte: Human Right First