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Financiamento climático: uma solução próspera para a crise

Brasil está em posição única para liderar soluções climáticas e atrair trilhões em investimentos sustentáveis

Incêndios em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo (Redes Sociais/Divulgação)
Nathalia Rocha

Colunista - Instituto Millenium

Publicado em 31 de outubro de 2024 às 20h37.

O Brasil está diante de uma oportunidade única de se posicionar como líder global em soluções climáticas. Investir nesse potencial não é apenas um  imperativo moral, mas também um  negócio inteligente. O relatório “Climate Report 2024: Seizing Brazil’s Climate Potential”, do Boston Consulting Group (BCG), destaca o imenso potencial do país para se tornar um centro de soluções climáticas, aproveitando suas vantagens naturais e econômicas.

De acordo com o BCG, o Brasil pode atrair entre 2,6 a 3 trilhões de dólares em investimentos até 2050, alavancando setores como agricultura sustentável, energias renováveis e bioindústria verde. A capacidade do Brasil de liderar em bioenergia, especialmente com biocombustíveis como etanol e biodiesel, é um exemplo claro de como a transição para uma economia de baixo carbono pode gerar retornos econômicos significativos.

O Brasil apresenta vantagens competitivas na economia verde. Com cerca de  88% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, o país está em  uma posição privilegiada para atrair investimentos em energia limpa. Além disso, a vasta extensão de terras agricultáveis e a abundância de recursos naturais oferecem um terreno fértil para o desenvolvimento de práticas agrícolas regenerativas e soluções baseadas na natureza (NBS).

O financiamento climático não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade econômica. Com o mundo cada vez mais voltado para soluções sustentáveis, investir em tecnologias e práticas de baixo carbono pode gerar retornos financeiros significativos. Como exemplo, o relatório do BCG estima que investimentos em mitigação e adaptação às mudanças climáticas podem render benefícios de até 7 trilhões de dólares globalmente.

Para capitalizar essas oportunidades, as políticas públicas desempenham um papel fundamental. O governo brasileiro tem avançado com leis que regulamentam o mercado de carbono e promovem o uso de hidrogênio e bioenergia. Essas políticas são essenciais para criar um ambiente regulatório estável que atraia investimentos privados e incentive o desenvolvimento de tecnologias limpas.

Além disso, programas como o “’RenovaBio” estabelecem metas de emissão e criam um mercado nacional de créditos de carbono, estimulando ainda mais a transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil está em uma posição única para liderar a transição global para uma economia de baixo carbono. Com recursos naturais abundantes e políticas públicas em evolução, o país pode atrair investimentos significativos que não apenas impulsionam sua economia, mas também contribuem para a solução da crise climática global. O financiamento climático, portanto, emerge como uma estratégia não apenas viável, mas essencial e lucrativa para o futuro sustentável do Brasil e do planeta.

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O Brasil está diante de uma oportunidade única de se posicionar como líder global em soluções climáticas. Investir nesse potencial não é apenas um  imperativo moral, mas também um  negócio inteligente. O relatório “Climate Report 2024: Seizing Brazil’s Climate Potential”, do Boston Consulting Group (BCG), destaca o imenso potencial do país para se tornar um centro de soluções climáticas, aproveitando suas vantagens naturais e econômicas.

De acordo com o BCG, o Brasil pode atrair entre 2,6 a 3 trilhões de dólares em investimentos até 2050, alavancando setores como agricultura sustentável, energias renováveis e bioindústria verde. A capacidade do Brasil de liderar em bioenergia, especialmente com biocombustíveis como etanol e biodiesel, é um exemplo claro de como a transição para uma economia de baixo carbono pode gerar retornos econômicos significativos.

O Brasil apresenta vantagens competitivas na economia verde. Com cerca de  88% de sua matriz energética proveniente de fontes renováveis, o país está em  uma posição privilegiada para atrair investimentos em energia limpa. Além disso, a vasta extensão de terras agricultáveis e a abundância de recursos naturais oferecem um terreno fértil para o desenvolvimento de práticas agrícolas regenerativas e soluções baseadas na natureza (NBS).

O financiamento climático não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade econômica. Com o mundo cada vez mais voltado para soluções sustentáveis, investir em tecnologias e práticas de baixo carbono pode gerar retornos financeiros significativos. Como exemplo, o relatório do BCG estima que investimentos em mitigação e adaptação às mudanças climáticas podem render benefícios de até 7 trilhões de dólares globalmente.

Para capitalizar essas oportunidades, as políticas públicas desempenham um papel fundamental. O governo brasileiro tem avançado com leis que regulamentam o mercado de carbono e promovem o uso de hidrogênio e bioenergia. Essas políticas são essenciais para criar um ambiente regulatório estável que atraia investimentos privados e incentive o desenvolvimento de tecnologias limpas.

Além disso, programas como o “’RenovaBio” estabelecem metas de emissão e criam um mercado nacional de créditos de carbono, estimulando ainda mais a transição para uma economia de baixo carbono. O Brasil está em uma posição única para liderar a transição global para uma economia de baixo carbono. Com recursos naturais abundantes e políticas públicas em evolução, o país pode atrair investimentos significativos que não apenas impulsionam sua economia, mas também contribuem para a solução da crise climática global. O financiamento climático, portanto, emerge como uma estratégia não apenas viável, mas essencial e lucrativa para o futuro sustentável do Brasil e do planeta.

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