Exército teme corrupção de corporação no Rio
Insatisfeitos com a indefinição do papel das Forças Armadas nas operações no Rio de Janeiro, os chefes dos estados-maiores das duas forças se reuniram com os comandantes militares. A preocupação é com o risco de que os militares sejam “contaminados” por maus policiais, que achacam moradores e colaboram com o tráfico, repassando informações em troca de dinheiro. Os militares não querem fazer papel de polícia nos morros do Rio e […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 11h26.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h43.
Insatisfeitos com a indefinição do papel das Forças Armadas nas operações no Rio de Janeiro, os chefes dos estados-maiores das duas forças se reuniram com os comandantes militares. A preocupação é com o risco de que os militares sejam “contaminados” por maus policiais, que achacam moradores e colaboram com o tráfico, repassando informações em troca de dinheiro.
Os militares não querem fazer papel de polícia nos morros do Rio e descartam ações como entrar em casas e fazer buscas. A coordenação das ações também incomoda os comandantes, pois, para eles, não ficou claro quem tem o comando e qual o papel de cada uma das forças utilizadas.
Os oficiais elaboram uma diretriz, a ser encaminhada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que estabelece normas para a ação dos militares, e fixa o tempo de atuação das tropas na área da Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas poderá utilizar tropas de unidades militares que já estiveram no Haiti, como guarnições do Rio Grande do Sul, em ações futuras. A medida evitaria a exposição de soldados do Rio durante as operações.
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre segurança pública n o artigo d o diretor de “Tropa de Elite”, José Padilha.
Insatisfeitos com a indefinição do papel das Forças Armadas nas operações no Rio de Janeiro, os chefes dos estados-maiores das duas forças se reuniram com os comandantes militares. A preocupação é com o risco de que os militares sejam “contaminados” por maus policiais, que achacam moradores e colaboram com o tráfico, repassando informações em troca de dinheiro.
Os militares não querem fazer papel de polícia nos morros do Rio e descartam ações como entrar em casas e fazer buscas. A coordenação das ações também incomoda os comandantes, pois, para eles, não ficou claro quem tem o comando e qual o papel de cada uma das forças utilizadas.
Os oficiais elaboram uma diretriz, a ser encaminhada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, que estabelece normas para a ação dos militares, e fixa o tempo de atuação das tropas na área da Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas poderá utilizar tropas de unidades militares que já estiveram no Haiti, como guarnições do Rio Grande do Sul, em ações futuras. A medida evitaria a exposição de soldados do Rio durante as operações.
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre segurança pública n o artigo d o diretor de “Tropa de Elite”, José Padilha.