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Estado Laico na Europa: Salas de aula italianas não poderão mais ter crucifixos

Informações da BBC Corte Européia de Direitos Humanos em Estrasburgo, na França, decidiu contra o uso de crucifixos em salas de aula na Itália. Segundo a corte, a prática viola os direitos dos pais de educar seus filhos da maneira como preferem e contraria os direitos da criança de escolher livremente sua religião. O caso foi levado ao tribunal pela mãe italiana Soile Lautsi, que quer dar a seus filhos […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2009 às 14h57.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h59.

Informações da BBC

Corte Européia de Direitos Humanos em Estrasburgo, na França, decidiu contra o uso de crucifixos em salas de aula na Itália.

Segundo a corte, a prática viola os direitos dos pais de educar seus filhos da maneira como preferem e contraria os direitos da criança de escolher livremente sua religião.

O caso foi levado ao tribunal pela mãe italiana Soile Lautsi, que quer dar a seus filhos uma educação não religiosa.

Mas a decisão provocou revolta no país de maioria católica e foi qualificada de “vergonhosa” por um político italiano.

A corte decidiu que a presença de símbolos religiosos “restringia o direito dos pais de educar seus filhos de acordo com suas convicções”.

Os símbolos religiosos também restringiam “o direito da criança de acreditar ou não acreditar”, declararam os sete juízes em seu veredito.

**

Decisão acertada. A própria constituição italiana aponta que deve haver a separação entre Estado e Igreja. A reação de alguns governantes e de parte da população foi de choque, mas é necessário que se inicie o processo de tomada de decisões nestes casos.

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Informações da BBC

Corte Européia de Direitos Humanos em Estrasburgo, na França, decidiu contra o uso de crucifixos em salas de aula na Itália.

Segundo a corte, a prática viola os direitos dos pais de educar seus filhos da maneira como preferem e contraria os direitos da criança de escolher livremente sua religião.

O caso foi levado ao tribunal pela mãe italiana Soile Lautsi, que quer dar a seus filhos uma educação não religiosa.

Mas a decisão provocou revolta no país de maioria católica e foi qualificada de “vergonhosa” por um político italiano.

A corte decidiu que a presença de símbolos religiosos “restringia o direito dos pais de educar seus filhos de acordo com suas convicções”.

Os símbolos religiosos também restringiam “o direito da criança de acreditar ou não acreditar”, declararam os sete juízes em seu veredito.

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Decisão acertada. A própria constituição italiana aponta que deve haver a separação entre Estado e Igreja. A reação de alguns governantes e de parte da população foi de choque, mas é necessário que se inicie o processo de tomada de decisões nestes casos.

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