Exame.com
Continua após a publicidade

Escritores vietnamitas são premiados por lutarem pela liberdade de expressão

Seis escritores vietnamitas fazem parte do grupo de 42 escritores de 20 países que receberam o prêmio Hellman/Hammett, que reconhece a coragem diante da perseguição política e a luta pela liberdade. “Os escritores vietnamitas são frequentemente perseguidos, e até presos, por expressarem pacificamente suas opiniões”, afirmou Phil Robertson, diretor-adjunto da Ásia da Human Rights Watch, que administra o prêmio anual Hellman/Hammett. “Ao homenagear escritores corajosos que sofreram perseguição política, perderam […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 20 de novembro de 2010 às, 00h54.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h48.

Seis escritores vietnamitas fazem parte do grupo de 42 escritores de 20 países que receberam o prêmio Hellman/Hammett, que reconhece a coragem diante da perseguição política e a luta pela liberdade.

“Os escritores vietnamitas são frequentemente perseguidos, e até presos, por expressarem pacificamente suas opiniões”, afirmou Phil Robertson, diretor-adjunto da Ásia da Human Rights Watch, que administra o prêmio anual Hellman/Hammett. “Ao homenagear escritores corajosos que sofreram perseguição política, perderam seus empregos, ou mesmo sacrificaram a sua liberdade, esperamos atrair a atenção internacional para as vozes que o governo vietnamita tenta calar.”

Todos os premiados deste ano, do Vietnã, são escritores cuja obra e ativismo foram reprimidos pelo governo em suas tentativas de restringir a liberdade de expressão, controlar a mídia independente e limitar o livre acesso e uso da internet.

As ações do governo do Vietnã contra alguns dos premiados incluem perturbar sua vida pessoal e profissional, invadindo seus sites, cortando suas linhas telefônicas, e pressionando membros de suas famílias para que aconselhem os premiados a desistirem de suas atividades.

Todos os escritores foram presos. Quatro deles, atualmente, ainda estão na prisão.

Fonte: Human Rights Watch