Entidade pede que Obama combata os ataques aos direitos humanos na Líbia
Com o agravamento da situação na Líbia, onde Muamar Kadafi pediu aos cidadãos para que persigam, ataquem ou entreguem manifestantes antigoverno, a entidade de direitos humanos Human Rights First divulgou, em seu site, um apelo ao governo norte-americano. A organização pede que o governo Obama tome medidas imediatas para combater os crimes contra a humanidade em curso no país. “A administração Obama não deve hesitar em fazer o que for […] Leia mais
Publicado em 24 de fevereiro de 2011 às, 15h18.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h27.
Com o agravamento da situação na Líbia, onde Muamar Kadafi pediu aos cidadãos para que persigam, ataquem ou entreguem manifestantes antigoverno, a entidade de direitos humanos Human Rights First divulgou, em seu site, um apelo ao governo norte-americano. A organização pede que o governo Obama tome medidas imediatas para combater os crimes contra a humanidade em curso no país.
“A administração Obama não deve hesitar em fazer o que for necessário para frear o atual banho de sangue na Líbia. Apenas palavras e discursos não bastam. Esta crise exige medidas concretas para que os responsáveis por estas atrocidades sejam encaminhados à justiça e para que o acesso do coronel Kadafi às ferramentas de que necessita para a realização desses crimes seja cortado”, disse Neil Hicks, diretor do Programa de Defesa dos Direitos Humanos da Human Rights First.
Segundo a entidade, a administração Obama deve tomar imediatamente as seguintes medidas:
* Liderar esforços para a imposição de sanções multilaterais ao governo da Líbia através das Nações Unidas.
* Pedir o reforço imediato do bloqueio do espaço aéreo sobre a Líbia e um embargo de armas à nação.
* Impor sanções concretas a Kadafi, seus familiares e outros envolvidos em abusos de direitos humanos e crimes contra a humanidade.
* Apoiar os esforços para a exclusão da Líbia do quadro de membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
* Suspender totalmente as exportações norte-americanas para a Líbia, exceto produtos de ajuda humanitária e médica.
“Os Estados Unidos têm a responsabilidade de defender todos os que são alvos de violência na Líbia, e abatidos apesar de seus protestos pacíficos pela liberdade. É preciso trabalhar em conjunto com seus aliados internacionais e com as Nações Unidas para controlar esta situação”, concluiu Hicks.
Fonte: Human Rights First
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