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Educação a serviço do empreendedorismo

Formada por ex-professores do Insper, Brain Business School inverte a metodologia tradicional do ensino empreendedor. Ouça!

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Instituto Millenium

Publicado em 9 de agosto de 2018 às, 09h20.

Muitas pessoas decidem empreender em busca da tão sonhada autonomia ou até mesmo como uma alternativa rápida de dinheiro por estarem fora do mercado de trabalho. A prática, porém, não é tão fácil assim. Para tornar-se um bom empreendedor, é preciso estudar e conhecer melhor as exigências do mercado como a estratégia, criatividade, liderança e ideias visionárias. Essa é a tarefa da Brain Business School, em São Paulo, uma escola de impacto social direcionada ao empreendedorismo.

Fruto da parceria entre os ex-professores do Insper, Luca Borroni-Biancastelli e Ricardo Mollo – atuais reitor e CEO da instituição, a escola tecnóloga pretende desenvolver as habilidades gerenciais do aluno durante todo o processo de aula, e também impulsionar as empresas através da educação executiva. Para conhecer melhor o funcionamento da Brain, o Instituto Millenium conversou com os sócios que possuem uma longa experiência com educação. Ouça a entrevista completa no player abaixo!

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“Empreendimento gera emprego, traz mais impostos, e mais do que isso, faz um impacto bastante importante na renda das pessoas, principalmente neste momento de crise que está o Brasil. Queríamos fazer uma escola muito prática, onde o nosso aluno mais do que ganhar conhecimento, consiga também desenvolver competências e mudar sua atitude. Nós desenvolvemos uma metodologia própria de como impulsionar essas pessoas. Também temos outro pilar na escola, a educação executiva, que é a nossa forma de impulsionar as companhias e os indivíduos numa forma geral”, explica Ricardo.

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Enquanto a Brain aguarda a apreciação do Ministério da Educação (MEC) para dar início a graduação em 2019, os alunos já podem ter acesso a escola e obter informações sobre os cursos de curta duração que irão acontecer no último trimestre deste ano. Além disso, a instituição conta com uma parceria com a Universidade da Cidade de Nova York (CUNY) e oferecerá programas de masters em formato modular relacionados a finanças e empreendedorismo. As aulas poderão ser feitas tanto no Brasil quanto em Nova York, e serão compostas por um grupo de professores americanos e brasileiros. “Na verdade, a Brain é um acrônimo de Brazilian International, uma business school com parceria internacional, oferecendo produtos que não existem até agora. É o que nós sabemos fazer bem, abordar o mercado para melhorar as competências executivas das organizações e a performance das companhias como um todo”, ressalta Luca.

Metodologia diferenciada
A metodologia desenvolvida pela Brain chama-se doing and learning (fazendo e aprendendo, em português), um processo inverso aos modelos padrões. “Ao invés de passarmos uma série de metodologias, conhecimentos e conceitos, optamos por começar a construir a empresa antes”, explica Ricardo. Segundo ele, é importante ajudar o aluno a refinar o seu negócio ao longo do curso, com as dimensões de desenvolvimento que o empreendedor deve possuir.

“Entendemos que muito do que as escolas passam hoje em dia em termos de conhecimento é insuficiente para que o aluno consiga empreender. Obviamente que conhecimento e informações são relevantes, mas dentro das nossas matérias optamos por enfatizar o desenvolvimento de competências. A nossa escola tende a ajudar o aluno para que ele consiga se desenvolver e ter destaque em suas ações na companhia”, acrescenta o CEO.