“Dificilmente vamos escapar de um racionamento”
O economista Raul Velloso destaca o tema do livro “Energia elétrica a caminho do estrangulamento”, escrito em parceria com Paulo Springer de Freitas e Omar Abbud. Na obra, que será lançada dia 13 de maio, os autores apontam a ingerência do Estado como um dos principais problemas do setor elétrico. Segundo Velloso, o governo adota uma política equivocada, principalmente, por insistir em controlar os preços da tarifa de energia. “Com preço […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2014 às 16h53.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h29.
O economista Raul Velloso destaca o tema do livro “Energia elétrica a caminho do estrangulamento”, escrito em parceria com Paulo Springer de Freitas e Omar Abbud. Na obra, que será lançada dia 13 de maio, os autores apontam a ingerência do Estado como um dos principais problemas do setor elétrico. Segundo Velloso, o governo adota uma política equivocada, principalmente, por insistir em controlar os preços da tarifa de energia. “Com preço abaixo do custo, o consumo fica dissimulado porque está barato e a oferta não cresce adequadamente, pois o retorno não atrai os produtores”, explica ele. Como consequência, Velloso se refere à possibilidade de racionamento. “Não sei se vai acontecer, mas todas as contas sinalizam para isso”, diz, acrescentando que o caminho para fugir à distribuição controlada de energia seria aumentar o preço para reduzir demanda em pleno ano eleitoral. “Diante da gravidade do quadro, dificilmente vamos escapar de um racionamento”, afirma Velloso.
O economista Raul Velloso destaca o tema do livro “Energia elétrica a caminho do estrangulamento”, escrito em parceria com Paulo Springer de Freitas e Omar Abbud. Na obra, que será lançada dia 13 de maio, os autores apontam a ingerência do Estado como um dos principais problemas do setor elétrico. Segundo Velloso, o governo adota uma política equivocada, principalmente, por insistir em controlar os preços da tarifa de energia. “Com preço abaixo do custo, o consumo fica dissimulado porque está barato e a oferta não cresce adequadamente, pois o retorno não atrai os produtores”, explica ele. Como consequência, Velloso se refere à possibilidade de racionamento. “Não sei se vai acontecer, mas todas as contas sinalizam para isso”, diz, acrescentando que o caminho para fugir à distribuição controlada de energia seria aumentar o preço para reduzir demanda em pleno ano eleitoral. “Diante da gravidade do quadro, dificilmente vamos escapar de um racionamento”, afirma Velloso.