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"Despesas podem ter ganho real em 2017"

Vilma da Conceição Pinto, pesquisadora da FGV, analisa evolução da dívida pública federal

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Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 18h29.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h18.

A dívida pública federal aumentou em mais de 10% em 2016, totalizando R$ 3,11 trilhões de reais nesse período, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional. A evolução da dívida expõe a fragilidade da relação entre a arrecadação e os gastos do governo.

Segundo a pesquisadora do Núcleo de Economia do Setor Público da FGV/IBRE, Vilma Pinto, o principal fator para o maior endividamento do governo foi o aumento das taxas de juros, fruto de um processo inflacionário. “A taxa de juros implícita da dívida passou por um processo de elevação muito forte no período recente, caindo um pouquinho nos últimos meses de 2016”, explica.

Sobre os impactos das medidas de ajuste fiscal, como o teto dos gastos públicos, no valor da dívida, a pesquisadora acredita que os resultados não serão notados no curto prazo. “As despesas podem ter um ganho real em 2017”, prevê.

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A dívida pública federal aumentou em mais de 10% em 2016, totalizando R$ 3,11 trilhões de reais nesse período, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional. A evolução da dívida expõe a fragilidade da relação entre a arrecadação e os gastos do governo.

Segundo a pesquisadora do Núcleo de Economia do Setor Público da FGV/IBRE, Vilma Pinto, o principal fator para o maior endividamento do governo foi o aumento das taxas de juros, fruto de um processo inflacionário. “A taxa de juros implícita da dívida passou por um processo de elevação muito forte no período recente, caindo um pouquinho nos últimos meses de 2016”, explica.

Sobre os impactos das medidas de ajuste fiscal, como o teto dos gastos públicos, no valor da dívida, a pesquisadora acredita que os resultados não serão notados no curto prazo. “As despesas podem ter um ganho real em 2017”, prevê.

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