Cuba promete libertar prisioneiros políticos
O Arcebispado de Havana anunciou em 7 de junho que o governo cubano libertará 52 presos políticos – ou “prisioneiros de consciência” – detidos durante a onda repressiva conhecida como “Primavera Negra”, de 2003, sob a acusação de que pretendiam “sabotar a revolução, sob ordens e financiamento do governo dos EUA ou de grupos contrarrevolucionários radicados em território americano”. Cinco presos seriam libertados entre 7 e 8 de julho e […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2010 às 16h08.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h38.
O Arcebispado de Havana anunciou em 7 de junho que o governo cubano libertará 52 presos políticos – ou “prisioneiros de consciência” – detidos durante a onda repressiva conhecida como “Primavera Negra”, de 2003, sob a acusação de que pretendiam “sabotar a revolução, sob ordens e financiamento do governo dos EUA ou de grupos contrarrevolucionários radicados em território americano”. Cinco presos seriam libertados entre 7 e 8 de julho e os outros 47 em até quatro meses. A decisão foi divulgada durante a visita à Cuba do chanceler da Espanha – que defende o fim do isolamento internacional da ilha – , Miguel Ángel Moratinos, e é resultado da pressão internacional sobre o governo cubano, após a morte do preso Orlando Zapata, após 85 dias de greve de fome, e os protestos das Damas de Branco. A medida, no entanto, não garante que haverá mais liberdade ou abertura política na ilha.
Os cinco primeiros prisioneiros deverão viajar para a Espanha com suas famílias. Seis serão transferidos para prisões localizadas em suas províncias de residência.
No Brasil, os principais candidatos à Presidência – Marina Silva, José Serra e Dilma Rousseff – elogiaram a promessa de libertação dos prisioneiros cubanos. Já o Itamaraty não quis se manifestar sobre o assunto.
Com informações do “O Estado de S. Paulo” e da “Folha de S. Paulo”
O Arcebispado de Havana anunciou em 7 de junho que o governo cubano libertará 52 presos políticos – ou “prisioneiros de consciência” – detidos durante a onda repressiva conhecida como “Primavera Negra”, de 2003, sob a acusação de que pretendiam “sabotar a revolução, sob ordens e financiamento do governo dos EUA ou de grupos contrarrevolucionários radicados em território americano”. Cinco presos seriam libertados entre 7 e 8 de julho e os outros 47 em até quatro meses. A decisão foi divulgada durante a visita à Cuba do chanceler da Espanha – que defende o fim do isolamento internacional da ilha – , Miguel Ángel Moratinos, e é resultado da pressão internacional sobre o governo cubano, após a morte do preso Orlando Zapata, após 85 dias de greve de fome, e os protestos das Damas de Branco. A medida, no entanto, não garante que haverá mais liberdade ou abertura política na ilha.
Os cinco primeiros prisioneiros deverão viajar para a Espanha com suas famílias. Seis serão transferidos para prisões localizadas em suas províncias de residência.
No Brasil, os principais candidatos à Presidência – Marina Silva, José Serra e Dilma Rousseff – elogiaram a promessa de libertação dos prisioneiros cubanos. Já o Itamaraty não quis se manifestar sobre o assunto.
Com informações do “O Estado de S. Paulo” e da “Folha de S. Paulo”