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Comércio sofre com crise e violência no Rio

"Estamos de mãos atadas", diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio; mais de 50 lojas fecham por dia no estado

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Publicado em 21 de julho de 2017 às 15h57.

Última atualização em 26 de julho de 2017 às 16h00.

Em janeiro deste ano, 54 lojas fecharam as portas por dia no estado do Rio. Os dados negativos levantados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) não param por aí. No estado pós-olímpico, a crise econômica e a violência foram responsáveis pelo fechamento de 3.950 estabelecimentos comerciais apenas no primeiro trimestre de 2017, alta de 31,8% em relação ao mesmo período de 2016. E a violência não causa prejuízos apenas quando concretizada. Além dos impostos, para se proteger da omissão do Estado em garantir segurança pública, o comércio varejista carioca desembolsou R$ 1,2 bilhão com segurança privada de abril de 2016 a abril de 2017, dinheiro que poderia ser investido de muitas outras formas.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, é difícil prever um cenário positivo a curto prazo. Em entrevista ao Imil, ele afirma que a classe empresarial está “de mãos atadas”, e que resta aos lojistas pressionar o poder público para uma melhora definitiva: “A situação é muito difícil, não temos o que fazer a não ser nos proteger. Havia uma tendência de melhora no cenário econômico, mas infelizmente o cenário político está contaminando a economia”. Aldo lembra também que além da crise e da violência, as manifestações violentas no Centro do Rio de janeiro têm causado prejuízos consideráveis para a economia da cidade. Assista!

Em janeiro deste ano, 54 lojas fecharam as portas por dia no estado do Rio. Os dados negativos levantados pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) não param por aí. No estado pós-olímpico, a crise econômica e a violência foram responsáveis pelo fechamento de 3.950 estabelecimentos comerciais apenas no primeiro trimestre de 2017, alta de 31,8% em relação ao mesmo período de 2016. E a violência não causa prejuízos apenas quando concretizada. Além dos impostos, para se proteger da omissão do Estado em garantir segurança pública, o comércio varejista carioca desembolsou R$ 1,2 bilhão com segurança privada de abril de 2016 a abril de 2017, dinheiro que poderia ser investido de muitas outras formas.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, é difícil prever um cenário positivo a curto prazo. Em entrevista ao Imil, ele afirma que a classe empresarial está “de mãos atadas”, e que resta aos lojistas pressionar o poder público para uma melhora definitiva: “A situação é muito difícil, não temos o que fazer a não ser nos proteger. Havia uma tendência de melhora no cenário econômico, mas infelizmente o cenário político está contaminando a economia”. Aldo lembra também que além da crise e da violência, as manifestações violentas no Centro do Rio de janeiro têm causado prejuízos consideráveis para a economia da cidade. Assista!

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