Coca-Cola mostra como ser sustentável com inteligência e impacto social
O mestre em economia, Maurício F. Bento, analisa os benefícios da parceria entre a Coca-Cola e o metrô do Rio
institutomillenium
Publicado em 8 de janeiro de 2021 às 11h32.
Última atualização em 8 de janeiro de 2021 às 11h39.
A partir de janeiro de 2021, a estação de metrô de Botafogo, no Rio de Janeiro, passa a se chamar Botafogo / Coca-Cola. A multinacional, dona de uma das marcas mais famosas do mundo, firmou parceria com o metrô do Rio para a compra dos chamados “naming rights”. A escolha da estação se deu pela sua proximidade com a sede da empresa, que fica na praia de Botafogo.
O metrô é um excelente meio de transporte para grandes metrópoles: tem alta capacidade e capilaridade, sendo portanto um meio de transporte muito eficiente e sustentável. Cada novo cliente do metrô pode significar um carro a menos no já congestionado trânsito carioca, além de diminuir o consumo de energia, a emissão de carbono e a poluição.
Por outro lado, cada estação de metrô possui um alto custo de construção e manutenção, sendo necessário um grande número de passageiros diários para que a operação seja economicamente viável. Nesse sentido, é muito positivo que as concessionárias busquem fontes alternativas de receita que não apenas passagens e subsídios do orçamento público, para que o cidadão não seja demasiadamente onerado.
Numa era em que toda empresa diz querer ser sustentável, a Coca-Cola mostra como fazer isso de forma inteligente e com alto impacto social. O investimento da empresa na estação de Botafogo não é apenas um investimento na divulgação de sua marca, como também um investimento na melhoria de um meio de transporte de massa, popular e sustentável.
A Coca-Cola e o metrô do Rio dão exemplo às demais grandes cidades em como parcerias com o setor privado podem elevar o nível dos serviços públicos prestados à população de forma responsável e sustentável.
Outras cidades podem e devem seguir o exemplo, a começar por São Paulo, a maior metrópole do país. Quem sabe a capital paulista não passa a contar com a estação Conceição / Itaú na linha azul ou Oscar Freire / Nubank na linha amarela? Bom para a cidade, para as empresas, para os usuários e para o meio-ambiente.
PorMaurício F. Bento. Graduado e mestre em economia, tem passagens pelo Cato Institute e pelo Charles Koch Institute em Washington, DC. Atualmente, atua na Escola Paulista de Contas Públicas 'Presidente Washington Luís' e na Property Rights Alliance.
A partir de janeiro de 2021, a estação de metrô de Botafogo, no Rio de Janeiro, passa a se chamar Botafogo / Coca-Cola. A multinacional, dona de uma das marcas mais famosas do mundo, firmou parceria com o metrô do Rio para a compra dos chamados “naming rights”. A escolha da estação se deu pela sua proximidade com a sede da empresa, que fica na praia de Botafogo.
O metrô é um excelente meio de transporte para grandes metrópoles: tem alta capacidade e capilaridade, sendo portanto um meio de transporte muito eficiente e sustentável. Cada novo cliente do metrô pode significar um carro a menos no já congestionado trânsito carioca, além de diminuir o consumo de energia, a emissão de carbono e a poluição.
Por outro lado, cada estação de metrô possui um alto custo de construção e manutenção, sendo necessário um grande número de passageiros diários para que a operação seja economicamente viável. Nesse sentido, é muito positivo que as concessionárias busquem fontes alternativas de receita que não apenas passagens e subsídios do orçamento público, para que o cidadão não seja demasiadamente onerado.
Numa era em que toda empresa diz querer ser sustentável, a Coca-Cola mostra como fazer isso de forma inteligente e com alto impacto social. O investimento da empresa na estação de Botafogo não é apenas um investimento na divulgação de sua marca, como também um investimento na melhoria de um meio de transporte de massa, popular e sustentável.
A Coca-Cola e o metrô do Rio dão exemplo às demais grandes cidades em como parcerias com o setor privado podem elevar o nível dos serviços públicos prestados à população de forma responsável e sustentável.
Outras cidades podem e devem seguir o exemplo, a começar por São Paulo, a maior metrópole do país. Quem sabe a capital paulista não passa a contar com a estação Conceição / Itaú na linha azul ou Oscar Freire / Nubank na linha amarela? Bom para a cidade, para as empresas, para os usuários e para o meio-ambiente.
PorMaurício F. Bento. Graduado e mestre em economia, tem passagens pelo Cato Institute e pelo Charles Koch Institute em Washington, DC. Atualmente, atua na Escola Paulista de Contas Públicas 'Presidente Washington Luís' e na Property Rights Alliance.