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Clubes de assinatura de livros criam alternativas ao varejo

Com kits exclusivos, TAG atrai leitores que buscam conversar sobre obras selecionadas. Conheça a iniciativa!

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institutomillenium

Publicado em 7 de janeiro de 2019 às 13h10.

Encontrar outra pessoa para conversar sobre uma obra literária às vezes pode ser um pouco difícil. No Brasil, o Clube do Livro, criado por Mário Graciotti em 1943, e o Círculo do Livro, iniciativa da editora Abril com a alemã Bertelsmann, em 1973, facilitavam essa troca de ideias sobre as páginas impressas e fizeram um grande sucesso.

Procurando resgatar essa experiência, como seu próprio slogan diz, a TAG: Experiências Literárias surgiu em 2014 como um clube de assinatura de livros em que todo mês o assinante recebe em sua casa um kit surpresa em edição exclusiva. Com mais de 40 mil associados, a companhia possui dois modelos de assinatura: a TAG Curadoria, onde os livros são escolhidos por curadores de renome, e a TAG Inéditos com best-sellers internacionais.

Em um bate-papo com o Instituto Millenium, o cofundador da empresa Arthur Dambros conta que os membros do clube vão desde crianças a idosos e a interação entre eles é feita por um aplicativo. De lá, os associados tentam descobrir qual é o tema do próximo kit e até marcam encontros para discutir sobre os livros: “Conversar com outros leitores com perspectivas diferentes também faz parte da leitura, pois influencia nossa percepção. Acho que conseguimos criar uma experiência literária que não só é inovadora, mas enriquecedora, gerando uma relação do leitor com o livro mais profunda ou pelo menos diferente daquela que teria em uma livraria”. Ouça a entrevista completa no player abaixo!

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Recentemente, grandes livrarias do país vêm enfrentando graves crises financeiras e consequentemente fechando as portas. Para Arthur, apesar da falta de hábito de leitura dos brasileiros, são outras as razões para o encerramento dos estabelecimentos. Ainda há uma grande busca pelo universo dos livros, no entanto, o modelo de negócios tradicional já não atende os novos consumidores, explica:

“Acredito que as livrarias não conseguiram sustentar o modelo de mega store, e isso é um fenômeno mundial. Todas as livrarias que tiveram sua sustentação em grandes redes de varejo físico sofreram essa mudança e tiveram que cair no mercado online onde a guerra de preços é muito maior e o livro vira basicamente um commodity. Felizmente, não é uma crise de leitura, leitores ou livros, e espero que o mercado consiga passar por cima com experiências como a nossa, de clubes de assinaturas. Livro é um produto muito importante e temos que consumir de diversas formas”.

Em 2018, a TAG recebeu o prêmio The Quantum Innovation Award na categoria de inovação pela Feira do Livro de Londres: “É um case mundial e que veio do Brasil, um país conhecido por não ser inovador ou não ter a literatura na veia, mas estamos surgindo. Temos novas oportunidades e negócios chegando”, ressalta.

Veja mais no Instituto Millenium

Encontrar outra pessoa para conversar sobre uma obra literária às vezes pode ser um pouco difícil. No Brasil, o Clube do Livro, criado por Mário Graciotti em 1943, e o Círculo do Livro, iniciativa da editora Abril com a alemã Bertelsmann, em 1973, facilitavam essa troca de ideias sobre as páginas impressas e fizeram um grande sucesso.

Procurando resgatar essa experiência, como seu próprio slogan diz, a TAG: Experiências Literárias surgiu em 2014 como um clube de assinatura de livros em que todo mês o assinante recebe em sua casa um kit surpresa em edição exclusiva. Com mais de 40 mil associados, a companhia possui dois modelos de assinatura: a TAG Curadoria, onde os livros são escolhidos por curadores de renome, e a TAG Inéditos com best-sellers internacionais.

Em um bate-papo com o Instituto Millenium, o cofundador da empresa Arthur Dambros conta que os membros do clube vão desde crianças a idosos e a interação entre eles é feita por um aplicativo. De lá, os associados tentam descobrir qual é o tema do próximo kit e até marcam encontros para discutir sobre os livros: “Conversar com outros leitores com perspectivas diferentes também faz parte da leitura, pois influencia nossa percepção. Acho que conseguimos criar uma experiência literária que não só é inovadora, mas enriquecedora, gerando uma relação do leitor com o livro mais profunda ou pelo menos diferente daquela que teria em uma livraria”. Ouça a entrevista completa no player abaixo!

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Recentemente, grandes livrarias do país vêm enfrentando graves crises financeiras e consequentemente fechando as portas. Para Arthur, apesar da falta de hábito de leitura dos brasileiros, são outras as razões para o encerramento dos estabelecimentos. Ainda há uma grande busca pelo universo dos livros, no entanto, o modelo de negócios tradicional já não atende os novos consumidores, explica:

“Acredito que as livrarias não conseguiram sustentar o modelo de mega store, e isso é um fenômeno mundial. Todas as livrarias que tiveram sua sustentação em grandes redes de varejo físico sofreram essa mudança e tiveram que cair no mercado online onde a guerra de preços é muito maior e o livro vira basicamente um commodity. Felizmente, não é uma crise de leitura, leitores ou livros, e espero que o mercado consiga passar por cima com experiências como a nossa, de clubes de assinaturas. Livro é um produto muito importante e temos que consumir de diversas formas”.

Em 2018, a TAG recebeu o prêmio The Quantum Innovation Award na categoria de inovação pela Feira do Livro de Londres: “É um case mundial e que veio do Brasil, um país conhecido por não ser inovador ou não ter a literatura na veia, mas estamos surgindo. Temos novas oportunidades e negócios chegando”, ressalta.

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