Exame.com
Continua após a publicidade

Classes D e E buscam ensino privado

Se a carga tributária brasileira é alta para bancar a qualidade dos serviços oferecidos pelo Estado e famílias das classes D e E apertam ainda mais seus orçamentos para oferecer um ensino privado para os seus filhos esta é uma conta que não fecha. E é mais uma prova do desequilibro em vigor no país entre participação dos contribuintes (muito alta) e eficiência do Estado (muito baixa). O jornal “O […] Leia mais

I
Instituto Millenium

Publicado em 16 de maio de 2011 às, 20h50.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h10.

Se a carga tributária brasileira é alta para bancar a qualidade dos serviços oferecidos pelo Estado e famílias das classes D e E apertam ainda mais seus orçamentos para oferecer um ensino privado para os seus filhos esta é uma conta que não fecha. E é mais uma prova do desequilibro em vigor no país entre participação dos contribuintes (muito alta) e eficiência do Estado (muito baixa).

O jornal “O Estado de S. Paulo” destaca em matéria o crescimento do investimento de famílias das classes D e E investem em escolas particulares:  O esforço financeiro, segundo a reportagem,  obedece a diversas razões: a preocupação com a segurança, a ideia de que o ensino será melhor e, em alguns casos, a falta de vagas em escolas públicas.

O veículo analisa os dados do Ibope que revelam que  depois da ascensão da classe C, é a vez da D investir na escola particular e que as classes D e E representam hoje 1,6% nas estatísticas de gastos com educação no País. Uma outra tabulação, do Instituto Data Popular, especializado em baixa renda, mostra que 21% dos estudantes dos ensinos fundamental e médio da rede privada pertencem às classes D e E.

No site do Instituto Millenium, leia mais sobre Educação no artigo de Vitor Wílher : Por que as universidades estatais são gratuitas?