Burocracia e falta de investimentos emperram desenvolvimento científico
As áreas de produção científica, tecnologia e inovação são cruciais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país que almeja protagonismo no cenário global, como é o caso brasileiro. Atualmente, segundo relatório produzido pela Thomson Reuters, o Brasil ocupa o 14º lugar como produtor mundial de pesquisas, – um salto de três posições desde 2001 — mas a burocracia e a falta de investimento ainda emperram o processo de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 19h31.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h41.
As áreas de produção científica, tecnologia e inovação são cruciais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país que almeja protagonismo no cenário global, como é o caso brasileiro. Atualmente, segundo relatório produzido pela Thomson Reuters, o Brasil ocupa o 14º lugar como produtor mundial de pesquisas, – um salto de três posições desde 2001 — mas a burocracia e a falta de investimento ainda emperram o processo de desenvolvimento do setor.
Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), afirma que o desempenho científico do Brasil, em geral, tem sido positivo devido à competência dos cientistas brasileiros, mas lamenta que ainda esteja apenas fortemente ligado à produção teórica: “Precisamos de grandes laboratórios principalmente nas áreas biológica e química. A ciência precisa de um apoio mais consistente para multiplicar o número de cientistas e aumentar não só o número de artigos publicados, mas o de produtos inovadores”, afirma.
Palis defende mais incentivos privados à ciência na forma de doações, uma prática muito difundida em países desenvolvidos, segundo ele. “Seria bom que as grandes firmas fossem estimuladas a apoiar as pesquisas científicas e inovadoras. O governo deveria facilitar o processo de doações, com uma espécie de renúncia fiscal às empresas”, explica.
As áreas de produção científica, tecnologia e inovação são cruciais para o desenvolvimento econômico e social de qualquer país que almeja protagonismo no cenário global, como é o caso brasileiro. Atualmente, segundo relatório produzido pela Thomson Reuters, o Brasil ocupa o 14º lugar como produtor mundial de pesquisas, – um salto de três posições desde 2001 — mas a burocracia e a falta de investimento ainda emperram o processo de desenvolvimento do setor.
Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), afirma que o desempenho científico do Brasil, em geral, tem sido positivo devido à competência dos cientistas brasileiros, mas lamenta que ainda esteja apenas fortemente ligado à produção teórica: “Precisamos de grandes laboratórios principalmente nas áreas biológica e química. A ciência precisa de um apoio mais consistente para multiplicar o número de cientistas e aumentar não só o número de artigos publicados, mas o de produtos inovadores”, afirma.
Palis defende mais incentivos privados à ciência na forma de doações, uma prática muito difundida em países desenvolvidos, segundo ele. “Seria bom que as grandes firmas fossem estimuladas a apoiar as pesquisas científicas e inovadoras. O governo deveria facilitar o processo de doações, com uma espécie de renúncia fiscal às empresas”, explica.