Beneficiário do Bolsa Família fica pouco no emprego e demora a achar nova vaga

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que os beneficiários do Bolsa Família passam menos tempo no emprego e, quando o perdem, demoram mais para encontrar nova vaga com carteira assinada.

O estudo encomendado pelo Ministério do Desenvolvimento Social revela que é lento o processo de independência ao programa. Os dados mostram que o Bolsa Família não contribui para a inclusão produtiva, para a geração de oportunidades de geração de emprego e renda e, diferente de outros países, não fixa tempo máximo de acesso das famílias aos pagamentos, nem excluem automaticamente o beneficiário que melhora sua renda, apesar de a  checagem dos limites de renda ocorrer a cada dois anos.

Os sete anos de vida do programa mostram que a maioria dos beneficiários empregados não tem registro em carteira. A pesquisa também identificou entre os inscritos taxas de admissão menores no mercado formal de trabalho em relação às pessoas que recebem até meio salário mínimo inscritas no Cadastro Único do governo. Ou seja, pessoas pobres, mas não tão pobres quanto os beneficiários do programa, conseguem mais inserção no mercado formal.

Outro registro da pesquisa é a passagem pelo emprego. Ela é mais rápida entre os beneficiários com menos tempo de estudo e nas Regiões Sudeste, Norte e Centro Oeste, afirma o estudo Precariedade Laboral e o Programa BolsaFamília.

No site do Instituto Millenium, leia mais :

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