Atentados à liberdade de imprensa na Líbia: prisão de jornalistas e bloqueio de transmissões
As forças de segurança leais ao líder líbio Muamar Kadafi continuam a deter jornalistas e bloquear frequências de transmissão. A denúncia é do Committee to Protect Journalists (Comitê de Proteção aos Jornalistas), entidade independente com sede em Nova York. “Enquanto autoridades em Trípoli estão convidando jornalistas estrangeiros para visitas guiadas à capital, ao mesmo tempo eles vigiam os jornalistas líbios para evitar que falem com emissoras estrangeiras. Isso ultrapassa os […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2011 às 17h40.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h11.
As forças de segurança leais ao líder líbio Muamar Kadafi continuam a deter jornalistas e bloquear frequências de transmissão. A denúncia é do Committee to Protect Journalists (Comitê de Proteção aos Jornalistas), entidade independente com sede em Nova York.
“Enquanto autoridades em Trípoli estão convidando jornalistas estrangeiros para visitas guiadas à capital, ao mesmo tempo eles vigiam os jornalistas líbios para evitar que falem com emissoras estrangeiras. Isso ultrapassa os limites da ironia!”, disse o diretor-adjunto do CPJ, Robert Mahoney. “Estamos profundamente preocupados com seis jornalistas líbios que desapareceram depois que foram presos logo no início do conflito. Reiteramos que o governo de Trípoli é responsável pela segurança destes profissionais”.
Segundo relatos da imprensa, as forças de segurança prenderam a chefe do Sindicato dos Jornalistas da Líbia, Salma al-Shaab, e o correspondente do jornal pró-governo Al-Jamahiriya, Suad Al-Turabouls. Jornalistas locais disseram ao CPJ que al-Shaab desapareceu cerca de dez dias depois de ter falado à Al-Jazeera. Segundo eles, as forças de segurança estão promovendo uma onda de prisões contra jornalistas que estejam em contato com a mídia internacional.
A rádio Voice of Free Líbia, anteriormente controlada pelo Estado, e agora sob controle dos manifestantes, recebeu ameaças de atentados suicidas. Hanan Jallal, um ativista local de Benghazi, membro de uma recém-organizada assessoria de imprensa dos manifestantes, disse ao CPJ que o sinal da emissora está sofrendo interferências de um possível bloqueio do governo.
Enquanto isso, em Misurata, a 200 quilômetros a leste de Trípoli, um helicóptero tentou destruir a antena de uma estação de rádio local tomada pelos manifestantes, que assumiram o controle da cidade nesta quinta-feira, 3 de março. Misurata é a terceira maior cidade da Líbia, depois de Tripoli e Benghazi.
Fonte: Committe to Protect Journalists
Leia também:
– Hillary Clinton: “Ou a Líbia se torna uma democracia, ou enfrenta uma guerra civil”
As forças de segurança leais ao líder líbio Muamar Kadafi continuam a deter jornalistas e bloquear frequências de transmissão. A denúncia é do Committee to Protect Journalists (Comitê de Proteção aos Jornalistas), entidade independente com sede em Nova York.
“Enquanto autoridades em Trípoli estão convidando jornalistas estrangeiros para visitas guiadas à capital, ao mesmo tempo eles vigiam os jornalistas líbios para evitar que falem com emissoras estrangeiras. Isso ultrapassa os limites da ironia!”, disse o diretor-adjunto do CPJ, Robert Mahoney. “Estamos profundamente preocupados com seis jornalistas líbios que desapareceram depois que foram presos logo no início do conflito. Reiteramos que o governo de Trípoli é responsável pela segurança destes profissionais”.
Segundo relatos da imprensa, as forças de segurança prenderam a chefe do Sindicato dos Jornalistas da Líbia, Salma al-Shaab, e o correspondente do jornal pró-governo Al-Jamahiriya, Suad Al-Turabouls. Jornalistas locais disseram ao CPJ que al-Shaab desapareceu cerca de dez dias depois de ter falado à Al-Jazeera. Segundo eles, as forças de segurança estão promovendo uma onda de prisões contra jornalistas que estejam em contato com a mídia internacional.
A rádio Voice of Free Líbia, anteriormente controlada pelo Estado, e agora sob controle dos manifestantes, recebeu ameaças de atentados suicidas. Hanan Jallal, um ativista local de Benghazi, membro de uma recém-organizada assessoria de imprensa dos manifestantes, disse ao CPJ que o sinal da emissora está sofrendo interferências de um possível bloqueio do governo.
Enquanto isso, em Misurata, a 200 quilômetros a leste de Trípoli, um helicóptero tentou destruir a antena de uma estação de rádio local tomada pelos manifestantes, que assumiram o controle da cidade nesta quinta-feira, 3 de março. Misurata é a terceira maior cidade da Líbia, depois de Tripoli e Benghazi.
Fonte: Committe to Protect Journalists
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