Até DEM apóia ideia de intervenção no DF
Enquanto Brasília é homenageada pela escola de samba Beija-Flor sem que uma ala sequer toque no assunto “corrupção”, prossegue a indefinição acerca do governo na capital federal após a prisão de Arruda. Confira matéria da “Veja.com“: A intervenção no Distrito Federal pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem apoio até de dirigentes do DEM, partido ao qual recentemente era filiado o governador José Roberto Arruda (sem partido), preso na […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 14 de fevereiro de 2010 às 09h35.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h19.
Enquanto Brasília é homenageada pela escola de samba Beija-Flor sem que uma ala sequer toque no assunto “corrupção”, prossegue a indefinição acerca do governo na capital federal após a prisão de Arruda. Confira matéria da “ Veja.com “:
A intervenção no Distrito Federal pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem apoio até de dirigentes do DEM, partido ao qual recentemente era filiado o governador José Roberto Arruda (sem partido), preso na quinta-feira acusado de tentar subornar testemunha no inquérito Caixa de Pandora.
A medida, defendida pelo grupo do senador Demóstenes Torres (GO) e do deputado Ronaldo Caiado (GO), pode livrar o DEM do constrangimento de ver outro integrante, agora o governador em exercício, Paulo Octávio, ser removido do poder.
O próprio Paulo Octávio admitiu ontem que, diante dos problemas de governabilidade, pode renunciar ao cargo. “Não está descartada (a hipótese de renúncia). Nada está descartado”, afirmou o governador em exercício, depois de visita às obras da Linha Verde.
A reforma consiste em um complexo viário de 13 quilômetros que liga Brasília a Taguatinga e outras cidades satélites. Nos próximos dias ele faz uma reunião com 12 partidos, inclusive os da oposição, para definir politicamente os próximos passos do governo do DF. “Estou colocando toda a minha carreira política em jogo”, afirmou.
Deslize – Apesar de ter renunciado à presidência do DEM-DF, Paulo Octávio é do partido e está ligado à fundação da legenda na capital do país. Em menos de 24 horas no cargo – assumiu na quinta-feira à noite, quando Arruda se entregou à Polícia Federal -, tornou-se alvo de quatro pedidos de impeachment, um deles assinado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Não pode haver um processo de impeachment de quem nem assumiu o governo”, Octávio ontem. “Se eu cometer algum deslize, no meu governo, aí sim, é possível. Daqui a 15 dias, um mês.” Os pedidos, na avaliação dele, foram feitos “com muita pressa”.
O próprio DEM, contudo, está com pressa. “Não há nenhuma possibilidade de qualquer personagem envolvido nesse caso se sair bem e qualquer proximidade do partido com eles vai reforçar essa história de ‘mensalão do DEM'”, afirmou Demóstenes, defensor da intervenção.
(Com Agência Estado)
Enquanto Brasília é homenageada pela escola de samba Beija-Flor sem que uma ala sequer toque no assunto “corrupção”, prossegue a indefinição acerca do governo na capital federal após a prisão de Arruda. Confira matéria da “ Veja.com “:
A intervenção no Distrito Federal pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, tem apoio até de dirigentes do DEM, partido ao qual recentemente era filiado o governador José Roberto Arruda (sem partido), preso na quinta-feira acusado de tentar subornar testemunha no inquérito Caixa de Pandora.
A medida, defendida pelo grupo do senador Demóstenes Torres (GO) e do deputado Ronaldo Caiado (GO), pode livrar o DEM do constrangimento de ver outro integrante, agora o governador em exercício, Paulo Octávio, ser removido do poder.
O próprio Paulo Octávio admitiu ontem que, diante dos problemas de governabilidade, pode renunciar ao cargo. “Não está descartada (a hipótese de renúncia). Nada está descartado”, afirmou o governador em exercício, depois de visita às obras da Linha Verde.
A reforma consiste em um complexo viário de 13 quilômetros que liga Brasília a Taguatinga e outras cidades satélites. Nos próximos dias ele faz uma reunião com 12 partidos, inclusive os da oposição, para definir politicamente os próximos passos do governo do DF. “Estou colocando toda a minha carreira política em jogo”, afirmou.
Deslize – Apesar de ter renunciado à presidência do DEM-DF, Paulo Octávio é do partido e está ligado à fundação da legenda na capital do país. Em menos de 24 horas no cargo – assumiu na quinta-feira à noite, quando Arruda se entregou à Polícia Federal -, tornou-se alvo de quatro pedidos de impeachment, um deles assinado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
“Não pode haver um processo de impeachment de quem nem assumiu o governo”, Octávio ontem. “Se eu cometer algum deslize, no meu governo, aí sim, é possível. Daqui a 15 dias, um mês.” Os pedidos, na avaliação dele, foram feitos “com muita pressa”.
O próprio DEM, contudo, está com pressa. “Não há nenhuma possibilidade de qualquer personagem envolvido nesse caso se sair bem e qualquer proximidade do partido com eles vai reforçar essa história de ‘mensalão do DEM'”, afirmou Demóstenes, defensor da intervenção.
(Com Agência Estado)