Assento no Conselho de Segurança da ONU continua na pauta da política externa brasileira
Durante sua viagem à China, Dilma Rousseff mostrou-se decidida a continuar a campanha, iniciada pelo ex-presidente Lula, por um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Sem mencionar o Brasil como candidato ao lugar, Dilma destacou a necessidade de maior protagonismo para os países emergentes, que vê como jogadores vitais no novo mundo. “A reforma do Conselho não é um capricho do Brasil, é uma necessidade para […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2011 às 15h01.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 12h23.
Durante sua viagem à China, Dilma Rousseff mostrou-se decidida a continuar a campanha, iniciada pelo ex-presidente Lula, por um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Sem mencionar o Brasil como candidato ao lugar, Dilma destacou a necessidade de maior protagonismo para os países emergentes, que vê como jogadores vitais no novo mundo.
“A reforma do Conselho não é um capricho do Brasil, é uma necessidade para ajustá-lo à correlação de forças no século XXI e dar aos temas da paz e da segurança a efetiva importância”, disse ela.
Quanto ao pedido de ampliação do Conselho, Dilma Rousseff disse que qualquer reforma que diga respeito às discussões sobre paz e segurança devem ser “tomada por grupos mais representativos e, por esse motivo, mais legítimos”.
A presidente disse que, na atual conjuntura internacional, fica claro que “do ponto de vista da segurança, a ONU envelheceu.”
“Os últimos acontecimentos no mundo árabe e na África do Norte mostram uma onda saudável de democracia, que apoiamos desde o início, mas refletem a complexidade dos desafios do nosso tempo”, disse ela. Neste novo contexto, acrescentou, “não são mais aceitas as políticas imperiais, as certezas categóricas e as respostas bélicas de sempre.”Segundo Dilma, “é necessário reformar a governança global e lhe dar a representatividade que os países emergentes possuem no cenário internacional.”
Fontes: Infolatam, AFP e Infobae
No site do Instituto Millenium, leia a análise de Merval Pereira sobre a viagem de Dilma à China.
Durante sua viagem à China, Dilma Rousseff mostrou-se decidida a continuar a campanha, iniciada pelo ex-presidente Lula, por um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança da ONU.
Sem mencionar o Brasil como candidato ao lugar, Dilma destacou a necessidade de maior protagonismo para os países emergentes, que vê como jogadores vitais no novo mundo.
“A reforma do Conselho não é um capricho do Brasil, é uma necessidade para ajustá-lo à correlação de forças no século XXI e dar aos temas da paz e da segurança a efetiva importância”, disse ela.
Quanto ao pedido de ampliação do Conselho, Dilma Rousseff disse que qualquer reforma que diga respeito às discussões sobre paz e segurança devem ser “tomada por grupos mais representativos e, por esse motivo, mais legítimos”.
A presidente disse que, na atual conjuntura internacional, fica claro que “do ponto de vista da segurança, a ONU envelheceu.”
“Os últimos acontecimentos no mundo árabe e na África do Norte mostram uma onda saudável de democracia, que apoiamos desde o início, mas refletem a complexidade dos desafios do nosso tempo”, disse ela. Neste novo contexto, acrescentou, “não são mais aceitas as políticas imperiais, as certezas categóricas e as respostas bélicas de sempre.”Segundo Dilma, “é necessário reformar a governança global e lhe dar a representatividade que os países emergentes possuem no cenário internacional.”
Fontes: Infolatam, AFP e Infobae
No site do Instituto Millenium, leia a análise de Merval Pereira sobre a viagem de Dilma à China.