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“As startups têm um impacto social enorme”

Baixo investimento inicial, foco em tecnologia e inovação, além de risco elevado. Essas são as principais características das startups — empresas de base tecnológica, que nascem com uma ideia inovadora e buscam um novo modelo de negócios. Segundo a Associação Brasileira de Startups, estima-se que existem dez mil negócios desse tipo no Brasil. Em 2012, eles movimentaram quase R$ 2 bilhões. Promissor, o mercado de startups têm atraído investidores estrangeiros. […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 14h28.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h18.

Baixo investimento inicial, foco em tecnologia e inovação, além de risco elevado. Essas são as principais características das startups — empresas de base tecnológica, que nascem com uma ideia inovadora e buscam um novo modelo de negócios. Segundo a Associação Brasileira de Startups, estima-se que existem dez mil negócios desse tipo no Brasil. Em 2012, eles movimentaram quase R$ 2 bilhões.

Promissor, o mercado de startups têm atraído investidores estrangeiros. A Diversified Agency Services (DAS) da Omnicom — maior conglomerado mundial de comunicação — está ampliando sua atuação no Brasil por meio de aquisições e startups. Presidente da DAS, Abaetê de Azevedo prevê o crescimento da participação desse tipo de empresa na economia nacional. “Não vamos ter um ambiente povoado apenas por poucas e grandes empresas. O ambiente empresarial começa a ser povoado de pequenas e médias empresas, gerando mais emprego e diversificando a economia”, diz.

Para Abaetê, o Custo Brasil é um dos principais desafios para o desenvolvimento de empresas de pequeno e médio portes. Assim como no caso das grandes corporações, as startups também têm dificuldades com o excesso de burocracia e impostos. “Elas já nascem com a sua lucratividade comprometida em função do ambiente hostil à iniciativa privada”, lamenta. Leia a entrevista:

Instituto Millenium: Por que investir em startup no Brasil?

Abaetê de Azevedo: O Brasil e a China são considerados países chaves para os investimentos. Os Estados Unidos descobriram há muito tempo que precisam ganhar mais dinheiro internacional. Está mais difícil de fazer esse dinheiro na Europa, então os países emergentes, como o Brasil e a China, surgem como opções.

Imil: Em que tipo de startups a Omnicom investe?

Abaetê: A Omnicom DAS (Diversified Agency Services) é um braço da nossa holding que se estabeleceu no Brasil para promover o desenvolvimento e o investimento em startups. Fundamos agências de comunicação que não trabalham com a comunicação tradicional. Há uma ênfase clara no mercado digital porque o mundo inteiro está se digitalizando.

Nosso objetivo é a diversificação. Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, as agências de serviços diversificados já são bem desenvolvidas. Enquanto o Brasil e a América Latina continuam sendo o reino da propaganda e da promoção. A propaganda massiva funciona muito bem em países de dimensões continentais como o Brasil porque ela dissemina rapidamente o lançamento de novos produtos.

Mas as empresas que estão no Brasil já descobriram que há muitas outras formas de se comunicar, além da propaganda e da promoção do tipo “leve três e pague dois”. O objetivo da Omnicom é surpreender os nossos clientes. Trabalhamos com startups que já emplacaram nos Estados Unidos e na Europa. A nossa incubadora tem um conceito diferente de startups. Nossas startups não são tentativas. Trazemos iniciativas de sucesso no exterior que ainda não chegaram aqui. A gente não têm tido nenhum caso de insucesso.

Leia a entrevista completa aqui!

Baixo investimento inicial, foco em tecnologia e inovação, além de risco elevado. Essas são as principais características das startups — empresas de base tecnológica, que nascem com uma ideia inovadora e buscam um novo modelo de negócios. Segundo a Associação Brasileira de Startups, estima-se que existem dez mil negócios desse tipo no Brasil. Em 2012, eles movimentaram quase R$ 2 bilhões.

Promissor, o mercado de startups têm atraído investidores estrangeiros. A Diversified Agency Services (DAS) da Omnicom — maior conglomerado mundial de comunicação — está ampliando sua atuação no Brasil por meio de aquisições e startups. Presidente da DAS, Abaetê de Azevedo prevê o crescimento da participação desse tipo de empresa na economia nacional. “Não vamos ter um ambiente povoado apenas por poucas e grandes empresas. O ambiente empresarial começa a ser povoado de pequenas e médias empresas, gerando mais emprego e diversificando a economia”, diz.

Para Abaetê, o Custo Brasil é um dos principais desafios para o desenvolvimento de empresas de pequeno e médio portes. Assim como no caso das grandes corporações, as startups também têm dificuldades com o excesso de burocracia e impostos. “Elas já nascem com a sua lucratividade comprometida em função do ambiente hostil à iniciativa privada”, lamenta. Leia a entrevista:

Instituto Millenium: Por que investir em startup no Brasil?

Abaetê de Azevedo: O Brasil e a China são considerados países chaves para os investimentos. Os Estados Unidos descobriram há muito tempo que precisam ganhar mais dinheiro internacional. Está mais difícil de fazer esse dinheiro na Europa, então os países emergentes, como o Brasil e a China, surgem como opções.

Imil: Em que tipo de startups a Omnicom investe?

Abaetê: A Omnicom DAS (Diversified Agency Services) é um braço da nossa holding que se estabeleceu no Brasil para promover o desenvolvimento e o investimento em startups. Fundamos agências de comunicação que não trabalham com a comunicação tradicional. Há uma ênfase clara no mercado digital porque o mundo inteiro está se digitalizando.

Nosso objetivo é a diversificação. Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, as agências de serviços diversificados já são bem desenvolvidas. Enquanto o Brasil e a América Latina continuam sendo o reino da propaganda e da promoção. A propaganda massiva funciona muito bem em países de dimensões continentais como o Brasil porque ela dissemina rapidamente o lançamento de novos produtos.

Mas as empresas que estão no Brasil já descobriram que há muitas outras formas de se comunicar, além da propaganda e da promoção do tipo “leve três e pague dois”. O objetivo da Omnicom é surpreender os nossos clientes. Trabalhamos com startups que já emplacaram nos Estados Unidos e na Europa. A nossa incubadora tem um conceito diferente de startups. Nossas startups não são tentativas. Trazemos iniciativas de sucesso no exterior que ainda não chegaram aqui. A gente não têm tido nenhum caso de insucesso.

Leia a entrevista completa aqui!

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