Artigos mais lidos da semana
Veja quais foram os artigos mais lidos do Instituto Millenium na semana. O economista Rodrigo Constantino provoca a oposição, essencial para a manutenção da democracia: “A oposição brasileira parece à deriva, sem rumo. Enquanto PT e PMDB se digladiam por cargos num lamentável espetáculo de fisiologismo, o DEM corre o risco de rachar ao meio e o PSDB não consegue se definir como alternativa ao governo.” Leia: “Procura-se líder de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 20h48.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h28.
Veja quais foram os artigos mais lidos do Instituto Millenium na semana.
O economista Rodrigo Constantino provoca a oposição, essencial para a manutenção da democracia: “A oposição brasileira parece à deriva, sem rumo. Enquanto PT e PMDB se digladiam por cargos num lamentável espetáculo de fisiologismo, o DEM corre o risco de rachar ao meio e o PSDB não consegue se definir como alternativa ao governo.” Leia: “ Procura-se líder de oposição”
O jornalista Carlos Alberto Sardenberg explica o sentimento que orientou a conduta da política internacional brasileira em relação aos EUA no governo Lula “Implicancia sai caro”: “Saiu caro. O Brasil conseguiu a proeza de ser hoje um dos raríssimos países que têm déficit comercial com os Estados Unidos, que são simplesmente os maiores importadores do mundo.” Veja o artigo.
Em “Estado eletrônico injusto exige povo perfeito”, o advogado Juarez Dietrich vê inversão de valores na quantidade de exigências, agora eletrônicas, que o Estado impõe ao cidadão: “Um dos efeitos colaterais perniciosos é que já se inverteu o princípio natural segundo o qual nós, o povo, precisamos exigir um governo eficiente e um Estado bom. Agora é o Estado brasileiro, cronicamente incompetente, quem nos cobra a nossa, do povo, perfeição e eficiência. E faz isso eletronicamente, como se tivesse a autoridade da eficiência e da decência”.
Em “Lembrança triste do gatilho”, o jornalista econômico Ricardo Galuppo conecta a atualidade com os tempos em que o aumento do salário mínimo era impulsionado pela inflação : “A lembrança daquele período trágico precisa ser recuperada. O Congresso deverá votar depois de amanhã o novo valor do salário e ninguém até agora parou para discutir uma questão simples: quanto o mínimo perde em poder de compra a cada ponto de aumento da inflação?”
O jornalista Marco Antonio Rocha chamou a atenção para o silêncio de Dilma Rousseff ou para a falta de explicações sobre o corte (onde exatamente?) do Orçamento : “O problema é que, da maneira como foi anunciado, o corte orçamentário não granjeou nenhuma credibilidade, pois, para bons entendedores do mundo da economia e dos negócios, ao contrário do que se diz, meias palavras não bastam. É necessário tudo muito bem explicadinho. E praticamente nada foi explicado sobre onde serão feitos os cortes para se chegar àquela vultosa quantia, a não ser algumas dúbias referências a cortar verbas de emendas de parlamentares e algumas coisas no custeio do governo federal. Emendas parlamentares que propõem despesas, mas não criam receitas, podem ser cortadas à vontade, pois é o mesmo que cortar vento. Feitas algumas poucas contas, já se percebe que, isso tudo somado, não representaria quase nada do que se propõe. Leia na íntegra.
Veja quais foram os artigos mais lidos do Instituto Millenium na semana.
O economista Rodrigo Constantino provoca a oposição, essencial para a manutenção da democracia: “A oposição brasileira parece à deriva, sem rumo. Enquanto PT e PMDB se digladiam por cargos num lamentável espetáculo de fisiologismo, o DEM corre o risco de rachar ao meio e o PSDB não consegue se definir como alternativa ao governo.” Leia: “ Procura-se líder de oposição”
O jornalista Carlos Alberto Sardenberg explica o sentimento que orientou a conduta da política internacional brasileira em relação aos EUA no governo Lula “Implicancia sai caro”: “Saiu caro. O Brasil conseguiu a proeza de ser hoje um dos raríssimos países que têm déficit comercial com os Estados Unidos, que são simplesmente os maiores importadores do mundo.” Veja o artigo.
Em “Estado eletrônico injusto exige povo perfeito”, o advogado Juarez Dietrich vê inversão de valores na quantidade de exigências, agora eletrônicas, que o Estado impõe ao cidadão: “Um dos efeitos colaterais perniciosos é que já se inverteu o princípio natural segundo o qual nós, o povo, precisamos exigir um governo eficiente e um Estado bom. Agora é o Estado brasileiro, cronicamente incompetente, quem nos cobra a nossa, do povo, perfeição e eficiência. E faz isso eletronicamente, como se tivesse a autoridade da eficiência e da decência”.
Em “Lembrança triste do gatilho”, o jornalista econômico Ricardo Galuppo conecta a atualidade com os tempos em que o aumento do salário mínimo era impulsionado pela inflação : “A lembrança daquele período trágico precisa ser recuperada. O Congresso deverá votar depois de amanhã o novo valor do salário e ninguém até agora parou para discutir uma questão simples: quanto o mínimo perde em poder de compra a cada ponto de aumento da inflação?”
O jornalista Marco Antonio Rocha chamou a atenção para o silêncio de Dilma Rousseff ou para a falta de explicações sobre o corte (onde exatamente?) do Orçamento : “O problema é que, da maneira como foi anunciado, o corte orçamentário não granjeou nenhuma credibilidade, pois, para bons entendedores do mundo da economia e dos negócios, ao contrário do que se diz, meias palavras não bastam. É necessário tudo muito bem explicadinho. E praticamente nada foi explicado sobre onde serão feitos os cortes para se chegar àquela vultosa quantia, a não ser algumas dúbias referências a cortar verbas de emendas de parlamentares e algumas coisas no custeio do governo federal. Emendas parlamentares que propõem despesas, mas não criam receitas, podem ser cortadas à vontade, pois é o mesmo que cortar vento. Feitas algumas poucas contas, já se percebe que, isso tudo somado, não representaria quase nada do que se propõe. Leia na íntegra.