Articulista argentino vê Brasil como parte de "um novo mundo"
Em artigo no jornal argentino “La Nación”, Carlos Fuentes comenta a “nova ordem mundial” com o fim da bipolaridade e da Guerra Fria, e o surgimento de novas potências – entre elas, o Brasil, sobre o qual expõe seu ponto de vista: “O Brasil se afirma com toda a audácia ao sabor de seu presidente, Lula. Sobrepõe-se às proibições da Guerra Fria, tui as proibições da Guerra Fria, associa-se ao […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2010 às 15h36.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h00.
Em artigo no jornal argentino “La Nación”, Carlos Fuentes comenta a “nova ordem mundial” com o fim da bipolaridade e da Guerra Fria, e o surgimento de novas potências – entre elas, o Brasil, sobre o qual expõe seu ponto de vista:
“O Brasil se afirma com toda a audácia ao sabor de seu presidente, Lula. Sobrepõe-se às proibições da Guerra Fria, tui as proibições da Guerra Fria, associa-se ao Irã e à Turquia e trata com benevolência a Venezuela de Hugo Chávez. Compensa sua heterodoxia internacional com a ortodoxia interna. Mantém a propriedade pública, mas dá acesso à propriedade privada na indústria petrolífera e não depende do “ouro negro”, porque o Brasil, antes de ter petróleo, desenvolveu fontes alternativas de energia. Lula continuou as reformas iniciadas pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. Quase um quarto de século de desenvolvimento e estabilidade. Um declínio na pobreza de 60% para 30% da população. Mas continuam o crime, as áreas de pobreza, o território inexplorado.”
Leia o artigo nba íntegra, em espanhol, aqui.
Em artigo no jornal argentino “La Nación”, Carlos Fuentes comenta a “nova ordem mundial” com o fim da bipolaridade e da Guerra Fria, e o surgimento de novas potências – entre elas, o Brasil, sobre o qual expõe seu ponto de vista:
“O Brasil se afirma com toda a audácia ao sabor de seu presidente, Lula. Sobrepõe-se às proibições da Guerra Fria, tui as proibições da Guerra Fria, associa-se ao Irã e à Turquia e trata com benevolência a Venezuela de Hugo Chávez. Compensa sua heterodoxia internacional com a ortodoxia interna. Mantém a propriedade pública, mas dá acesso à propriedade privada na indústria petrolífera e não depende do “ouro negro”, porque o Brasil, antes de ter petróleo, desenvolveu fontes alternativas de energia. Lula continuou as reformas iniciadas pelo seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. Quase um quarto de século de desenvolvimento e estabilidade. Um declínio na pobreza de 60% para 30% da população. Mas continuam o crime, as áreas de pobreza, o território inexplorado.”