“Aproveitamento de biodiversidade está sujeito a uma regulação castradora”
“Em matéria de inovação tecnológica, criação produto ou processo novo que gera um resultado econômico, o Brasil não aparece muito bem posicionado nos rankings mundiais ”, afirmou o professor do Instituto de Química da Unicamp, Fernando Galembeck. A conclusão desanimadora foi pronunciada na V Jornada de Nanotecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no fim de novembro. Segundo o pesquisador, o subaproveitamento da biodiversidade é uma das razões […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 11h36.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h49.
“Em matéria de inovação tecnológica, criação produto ou processo novo que gera um resultado econômico, o Brasil não aparece muito bem posicionado nos rankings mundiais ”, afirmou o professor do Instituto de Química da Unicamp, Fernando Galembeck.
A conclusão desanimadora foi pronunciada na V Jornada de Nanotecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no fim de novembro.
Segundo o pesquisador, o subaproveitamento da biodiversidade é uma das razões para o atraso brasileiro em inovação. Para provar que a sua afirmação estava certa, o professor questionou seus ouvintes: “Quantos produtos que estão no mercado hoje são derivados da biodiversidade brasileira?”. Apenas um produto foi identificado, o guaraná.
“Para um país que tem uma das mais ricas biodiversidades do mundo, isso não e brilhante”, lamentou.
O professor explicou que a regulação é uma das principais razões para o baixo desempenho nacional. Segundo Galembeck, multas multimilionárias aplicadas por órgãos do governo a empresas inovadoras contribuem para inibir a inovação. “O aproveitamento de biodiversidade está sujeito a uma regulação castradora”, conclui.
Assista ao vídeo da palestra!
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=yYLROEX3XaE?feature=oembed&w=810&h=456%5D
“Em matéria de inovação tecnológica, criação produto ou processo novo que gera um resultado econômico, o Brasil não aparece muito bem posicionado nos rankings mundiais ”, afirmou o professor do Instituto de Química da Unicamp, Fernando Galembeck.
A conclusão desanimadora foi pronunciada na V Jornada de Nanotecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no fim de novembro.
Segundo o pesquisador, o subaproveitamento da biodiversidade é uma das razões para o atraso brasileiro em inovação. Para provar que a sua afirmação estava certa, o professor questionou seus ouvintes: “Quantos produtos que estão no mercado hoje são derivados da biodiversidade brasileira?”. Apenas um produto foi identificado, o guaraná.
“Para um país que tem uma das mais ricas biodiversidades do mundo, isso não e brilhante”, lamentou.
O professor explicou que a regulação é uma das principais razões para o baixo desempenho nacional. Segundo Galembeck, multas multimilionárias aplicadas por órgãos do governo a empresas inovadoras contribuem para inibir a inovação. “O aproveitamento de biodiversidade está sujeito a uma regulação castradora”, conclui.
Assista ao vídeo da palestra!
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