ALERJ não tem controle sobre auxílio-combustível de deputados
O histórico de abuso com o dinheiro público vai do Congresso às Assembleias Legislativas e é o dinheiro do contribuinte que financia todas elas. O jornal “O Globo” publicou matéria que informa que Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tem controle sobre os gastos dos deputados com combustível. A reportagem de Fábio Vasconcelos registra que a “cada ano, a Casa paga cerca de R$ 2,6 milhões para abastecer os 70 […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2011 às 18h32.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h28.
O histórico de abuso com o dinheiro público vai do Congresso às Assembleias Legislativas e é o dinheiro do contribuinte que financia todas elas.
O jornal “O Globo” publicou matéria que informa que Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tem controle sobre os gastos dos deputados com combustível. A reportagem de Fábio Vasconcelos registra que a “cada ano, a Casa paga cerca de R$ 2,6 milhões para abastecer os 70 veículos que servem aos parlamentares, mas não tem como saber se a gasolina foi mesmo parar no tanque dos carros oficiais. Criado em 2003, o sistema usado – um cartão com crédito mensal de 1.150 litros (R$ 3 mil) e que é entregue aos parlamentares – não identifica onde foi parar o produto. Resultado, os deputados – que receberam este ano 35 novos Boras (ao custo R$ 2 milhões) para substituir os antigos – podem utilizar o benefício como bem entender. Para se ter uma ideia, na média, o crédito permite que eles rodem por dia até 300 quilômetros – uma viagem do Rio a Taubaté, em São Paulo (306 quilômetros).”
Para o diretor executivo do Instituto Millenium, Paulo Uebel: “A matéria do jornal O Globo mostra, claramente, o descaso com o dinheiro público e o alto nível de desperdício que ocorre na ALERJ. Além do valor do benefício ser extremamente alto, o que mais assusta é a total falta de controle e de transparência na utilização desses recursos. Em um país que obriga a transparência e a moralidade do Poder Público, atitudes como essa são inadmissíveis.”
O fato de a presidente Dilma Rousseff anunciar cortes de R$ 50 bilhões no Orçamento, fazem as notícias sobre abuso e desperdício do capital público serem ainda mais alarmantes. Não deveriam os poderes estaduais trabalhar em concordância com o Executivo, ainda mais no que tange o dinheiro do contribuinte?
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre desperdício da verba pública no artigo de Gaudencio Torquato: “O jeito faraônico e ser”.
O histórico de abuso com o dinheiro público vai do Congresso às Assembleias Legislativas e é o dinheiro do contribuinte que financia todas elas.
O jornal “O Globo” publicou matéria que informa que Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) não tem controle sobre os gastos dos deputados com combustível. A reportagem de Fábio Vasconcelos registra que a “cada ano, a Casa paga cerca de R$ 2,6 milhões para abastecer os 70 veículos que servem aos parlamentares, mas não tem como saber se a gasolina foi mesmo parar no tanque dos carros oficiais. Criado em 2003, o sistema usado – um cartão com crédito mensal de 1.150 litros (R$ 3 mil) e que é entregue aos parlamentares – não identifica onde foi parar o produto. Resultado, os deputados – que receberam este ano 35 novos Boras (ao custo R$ 2 milhões) para substituir os antigos – podem utilizar o benefício como bem entender. Para se ter uma ideia, na média, o crédito permite que eles rodem por dia até 300 quilômetros – uma viagem do Rio a Taubaté, em São Paulo (306 quilômetros).”
Para o diretor executivo do Instituto Millenium, Paulo Uebel: “A matéria do jornal O Globo mostra, claramente, o descaso com o dinheiro público e o alto nível de desperdício que ocorre na ALERJ. Além do valor do benefício ser extremamente alto, o que mais assusta é a total falta de controle e de transparência na utilização desses recursos. Em um país que obriga a transparência e a moralidade do Poder Público, atitudes como essa são inadmissíveis.”
O fato de a presidente Dilma Rousseff anunciar cortes de R$ 50 bilhões no Orçamento, fazem as notícias sobre abuso e desperdício do capital público serem ainda mais alarmantes. Não deveriam os poderes estaduais trabalhar em concordância com o Executivo, ainda mais no que tange o dinheiro do contribuinte?
No site do Instituto Millenium, leia mais sobre desperdício da verba pública no artigo de Gaudencio Torquato: “O jeito faraônico e ser”.