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Acidentes e corrupção: matérias denunciam crise dos serviços públicos de trânsito

Aqui se vai mal.  Os jornais noticiam que poucas capitais brasileiras fizeram campanha de prevenção de acidentes para o Carnaval 2011. Notícias sobre recordes de acidentes e mortes em estradas brasileiras no feriado somam-se a novas denúncias de esquemas de corrupção que envolvem pagamento de multas e fraude em licitação para radares eletrônicos. E tudo isso no mês em que o contribuinte paga o IPVA, um dos mais onerosos impostos […] Leia mais

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Instituto Millenium

Publicado em 14 de março de 2011 às, 19h00.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h24.

Aqui se vai mal.  Os jornais noticiam que poucas capitais brasileiras fizeram campanha de prevenção de acidentes para o Carnaval 2011. Notícias sobre recordes de acidentes e mortes em estradas brasileiras no feriado somam-se a novas denúncias de esquemas de corrupção que envolvem pagamento de multas e fraude em licitação para radares eletrônicos. E tudo isso no mês em que o contribuinte paga o IPVA, um dos mais onerosos impostos do país.

O pagamento do custoso imposto deveria lembrar ao contribuinte que ele é quem paga pelos precários serviços que os órgãos públicos responsáveis pela legislação e  controle do trânsito brasileiro oferecem. Mas assim como acontece no universo dos impostos, são tantas as intituições que repartem responsabilidades, DETRAN, DNIT, CONATRAM, Ministério dos Transportes que a informação se dilui.

Antes da matéria que denuncia a fraude nas licitações de radares, o jornalista e articulista do Instituto Millenium, Carlos Alberto Sardenberg, já alertava para a falta de prevenção nas estradas e na burocracia nas licitações para instalação de lombadas eletrônicas: “Os radares, lombadas eletrônicas e pardais das rodovias federais não funcionam há quatro anos. O contrato com a empresa que cuidava disso foi encerrado em 2007 e o novo só começará a ser aplicado em março, se for cumprida a promessa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), um dos órgãos mais cobiçados na partilha de cargos em Brasília. Difícil de acreditar”.

Leia o artigo na íntegra: “O que são quarto anos sem radares”.