A reação mundial aos telegramas do WikiLeaks, 12 dias depois
Nesta sexta-feira, 10 de dezembro, o jornal inglês “The Guardian” publicou uma síntese da repercussão mundial ao vazamento dos documentos pelo site “WikiLeaks”. O apanhado abrange a reação de países dos cinco continentes. O Brasil aparece logo no início da matéria: “O Presidente Lula pediu para que fosse registrado seu protesto contra a detenção de Assange em seu blog. “Esse sujeito estava apenas publicando algo que leu”, disse ele. “E se ele leu, é porque alguém escreveu. […] Leia mais
Publicado em 10 de dezembro de 2010 às, 14h45.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 10h41.
Nesta sexta-feira, 10 de dezembro, o jornal inglês “The Guardian” publicou uma síntese da repercussão mundial ao vazamento dos documentos pelo site “WikiLeaks”. O apanhado abrange a reação de países dos cinco continentes. O Brasil aparece logo no início da matéria:
“O Presidente Lula pediu para que fosse registrado seu protesto contra a detenção de Assange em seu blog. “Esse sujeito estava apenas publicando algo que leu”, disse ele. “E se ele leu, é porque alguém escreveu. O culpado não é quem publicou, é a pessoa que escreveu [essas coisas]. Culpem quem escreveu os absurdos, porque não haveria nenhum escândalo se não os tivessem escrito”. Muitas das informações vazadas se referem à situação da segurança no Rio de Janeiro. Um telegrama de 2009 avisou que as tentativas pré-Olímpíadas de expulsar traficantes de algumas das favelas mais violentas da cidade poderiam se assemelhar “mais às batalhas em Faluja do que a uma operação policial urbana convencional”.
Leia mais sobre o caso WikiLeaks no site do Instituto Millenium:
• A liberdade de imprensa e as revelações do “WikiLeaks”
• Julian Assange e a transparência
• Artigo em espanhol do blogueiro cubano Ernesto Morales sobre “Os segredos pior guardados do mundo”
• Leia a matéria do “The Guardian” na íntegra, em inglês.
• Veja o vídeo com o pronunciamento do Presidente Lula sobre o”WikiLeaks”.