“A principal inimiga da corrupção é a transparência”
Diante dos recorrentes episódios de mau uso do dinheiro público e gastos abusivos da administração governamental no Brasil, tornou-se cada vez mais necessário encarar o acompanhamento das despesas públicas como um mecanismo de controle social a ser empregado no combate à corrupção. Graças ao desenvolvimento tecnológico das ferramentas de consulta e a proliferação do uso das redes sociais, o acesso à informação foi facilitado a uma significativa parcela da população. […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2016 às 18h37.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h37.
Diante dos recorrentes episódios de mau uso do dinheiro público e gastos abusivos da administração governamental no Brasil, tornou-se cada vez mais necessário encarar o acompanhamento das despesas públicas como um mecanismo de controle social a ser empregado no combate à corrupção. Graças ao desenvolvimento tecnológico das ferramentas de consulta e a proliferação do uso das redes sociais, o acesso à informação foi facilitado a uma significativa parcela da população.
Para o economista e presidente da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, esse cenário favorece o fomento da cultura de transparência, que tem crescido nos últimos anos no país, em especial após a aprovação de leis que obrigam estados e municípios a divulgar os dados relativos às suas despesas em meios eletrônicos, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei de Acesso à Informação (LAI) e seus dispositivos legais complementares. Gil acredita que para haver transparência de fato, é preciso que os cidadãos passem a adotar a prática de pesquisar essas informações e cobrar para que as leis sejam adequadamente cumpridas.
O economista reitera ainda a importância do papel dos profissionais de imprensa na investigação dos gastos públicos, o qual exerce “um efeito multiplicador, que estimula a participação da sociedade de uma forma mais ampla”.
Gil Castello Branco está entre os palestrantes convidados para o 11º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que será realizado entre os dias 23 e 25 de junho em São Paulo. Com a colaboração do analista de sistemas Carlos Blener, também integrante da Associação Contas Abertas, Gil irá ministrar o curso “Investigação de gastos públicos”, direcionado a jornalistas.
Confira a entrevista completa abaixo!
Diante dos recorrentes episódios de mau uso do dinheiro público e gastos abusivos da administração governamental no Brasil, tornou-se cada vez mais necessário encarar o acompanhamento das despesas públicas como um mecanismo de controle social a ser empregado no combate à corrupção. Graças ao desenvolvimento tecnológico das ferramentas de consulta e a proliferação do uso das redes sociais, o acesso à informação foi facilitado a uma significativa parcela da população.
Para o economista e presidente da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, esse cenário favorece o fomento da cultura de transparência, que tem crescido nos últimos anos no país, em especial após a aprovação de leis que obrigam estados e municípios a divulgar os dados relativos às suas despesas em meios eletrônicos, a exemplo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a Lei de Acesso à Informação (LAI) e seus dispositivos legais complementares. Gil acredita que para haver transparência de fato, é preciso que os cidadãos passem a adotar a prática de pesquisar essas informações e cobrar para que as leis sejam adequadamente cumpridas.
O economista reitera ainda a importância do papel dos profissionais de imprensa na investigação dos gastos públicos, o qual exerce “um efeito multiplicador, que estimula a participação da sociedade de uma forma mais ampla”.
Gil Castello Branco está entre os palestrantes convidados para o 11º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que será realizado entre os dias 23 e 25 de junho em São Paulo. Com a colaboração do analista de sistemas Carlos Blener, também integrante da Associação Contas Abertas, Gil irá ministrar o curso “Investigação de gastos públicos”, direcionado a jornalistas.
Confira a entrevista completa abaixo!