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A guerra dos Kirchner contra o grupo Clarín

A Lei de Mídia aprovada pelo Congresso argentino em outubro tornou-se a principal ferramenta para atingir as finanças do Grupo Clarín – principal holding do jornalismo argentino a adotar uma postura crítica ao governo Kirchner. A Lei de Mídia desvalorizou as ações da holding e pode acabar inviabilizando os negócios da empresa. A queda no preço das ações fará com que o Grupo Clarín tenha de se desfazer de grande […] Leia mais

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2010 às 16h38.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 11h37.

A Lei de Mídia aprovada pelo Congresso argentino em outubro tornou-se a principal ferramenta para atingir as finanças do Grupo Clarín – principal holding do jornalismo argentino a adotar uma postura crítica ao governo Kirchner. A Lei de Mídia desvalorizou as ações da holding e pode acabar inviabilizando os negócios da empresa. A queda no preço das ações fará com que o Grupo Clarín tenha de se desfazer de grande parte de suas empresas: emissoras e repetidoras de rádio e TV em todo país, operadoras nacionais de TV a cabo, além dos jornais diários Clarín e Olé.

O editor-adjunto do Clarín, Ricardo Roa, disse que, mesmo com a pressão, a voz crítica do grupo não se calará.

Analistas afirmam que a perseguição dos Kirchner ao grupo é fruto de uma paranoia: eles acreditam que a holding planeja um golpe de Estado junto a outras forças da oposição argentina.

Qualquer semelhança, no Brasil, com planos de controle estatal da mídia e discursos inflamados contra uma suposta “mídia golpista” não é mera coincidência…

Com informações do “O Estado de S. Paulo”

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A Lei de Mídia aprovada pelo Congresso argentino em outubro tornou-se a principal ferramenta para atingir as finanças do Grupo Clarín – principal holding do jornalismo argentino a adotar uma postura crítica ao governo Kirchner. A Lei de Mídia desvalorizou as ações da holding e pode acabar inviabilizando os negócios da empresa. A queda no preço das ações fará com que o Grupo Clarín tenha de se desfazer de grande parte de suas empresas: emissoras e repetidoras de rádio e TV em todo país, operadoras nacionais de TV a cabo, além dos jornais diários Clarín e Olé.

O editor-adjunto do Clarín, Ricardo Roa, disse que, mesmo com a pressão, a voz crítica do grupo não se calará.

Analistas afirmam que a perseguição dos Kirchner ao grupo é fruto de uma paranoia: eles acreditam que a holding planeja um golpe de Estado junto a outras forças da oposição argentina.

Qualquer semelhança, no Brasil, com planos de controle estatal da mídia e discursos inflamados contra uma suposta “mídia golpista” não é mera coincidência…

Com informações do “O Estado de S. Paulo”

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