“A falta de oportunidades tem relação direta com a violência”
O cientista político Leonardo Paz Neves comenta pesquisa sobre os jovens moradores de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Segundo o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), mais de 30% dos jovens que vivem nas áreas pacificadas não trabalham nem estudam. Antes de completar 18 anos, o universo de jovens que não tem emprego e nem vai à escola é de 12%, mas após […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 12h14.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 08h38.
O cientista político Leonardo Paz Neves comenta pesquisa sobre os jovens moradores de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Segundo o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), mais de 30% dos jovens que vivem nas áreas pacificadas não trabalham nem estudam. Antes de completar 18 anos, o universo de jovens que não tem emprego e nem vai à escola é de 12%, mas após a maioridade, o índice sobe para 34%, patamar que se mantém até os 29 anos. Para Paz Neves, especialista do Imil, as infraestruturas sociais de grande porte não conseguem acompanhar o trabalho de pacificação das unidades. Ele acredita que a falta de oportunidades impacta na violência. Investir na qualidade do Ensino Fundamental, combater a evasão escolar e tentar oferecer alguma perspectiva para o jovem, como qualificação técnica, por exemplo, são ações que podem ajudar a mudar o quadro, na opinião do cientista político.
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O cientista político Leonardo Paz Neves comenta pesquisa sobre os jovens moradores de comunidades com Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Segundo o estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), mais de 30% dos jovens que vivem nas áreas pacificadas não trabalham nem estudam. Antes de completar 18 anos, o universo de jovens que não tem emprego e nem vai à escola é de 12%, mas após a maioridade, o índice sobe para 34%, patamar que se mantém até os 29 anos. Para Paz Neves, especialista do Imil, as infraestruturas sociais de grande porte não conseguem acompanhar o trabalho de pacificação das unidades. Ele acredita que a falta de oportunidades impacta na violência. Investir na qualidade do Ensino Fundamental, combater a evasão escolar e tentar oferecer alguma perspectiva para o jovem, como qualificação técnica, por exemplo, são ações que podem ajudar a mudar o quadro, na opinião do cientista político.
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