A Cuba pós-Fidel
Matéria de Flávia Carbonari no caderno “Eu e Fim de Semana ” do Valor Econômico: “A transição cubana mostra que as bases do regime castrista vão além de seu personagem principal e que as mudanças não poderão ser guiadas pelos EUA.” “(…) Passados 50 anos da revolução, Cuba segue hoje sem seu líder original. Vive um socialismo diferente, flertando com a abertura de mercado e com uma incipiente possibilidade de […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 4 de agosto de 2009 às 01h04.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 13h26.
Matéria de Flávia Carbonari no caderno “Eu e Fim de Semana ” do Valor Econômico: “A transição cubana mostra que as bases do regime castrista vão além de seu personagem principal e que as mudanças não poderão ser guiadas pelos EUA.”
“(…) Passados 50 anos da revolução, Cuba segue hoje sem seu líder original. Vive um socialismo diferente, flertando com a abertura de mercado e com uma incipiente possibilidade de mudar as relações com o país que desde a independência assombra sua soberania e instiga seu nacionalismo. Nos últimos três anos, o que se viu na ilha foi a evolução de um governo mais moderado, pragmático e menos ideológico. O número de prisioneiros políticos nesse período foi reduzido em quase um terço e estreitos canais de diálogo com a população começaram a ser abertos.
No entanto, a migração para um sistema democrático, como concebido no Ocidente, está longe de se concretizar e distante dos planos do governo de Raúl Castro. Décadas de hostilidade oficial com os EUA tampouco serão facilmente apagadas, nem mesmo por Obama. O futuro político dos 11 milhões de cubanos hoje residentes na ilha dependerá, em última instância, da oportunidade de escreverem o próprio destino, conclui Erikson. (…)”
Texto na íntegra para assinantes aqui.
Matéria de Flávia Carbonari no caderno “Eu e Fim de Semana ” do Valor Econômico: “A transição cubana mostra que as bases do regime castrista vão além de seu personagem principal e que as mudanças não poderão ser guiadas pelos EUA.”
“(…) Passados 50 anos da revolução, Cuba segue hoje sem seu líder original. Vive um socialismo diferente, flertando com a abertura de mercado e com uma incipiente possibilidade de mudar as relações com o país que desde a independência assombra sua soberania e instiga seu nacionalismo. Nos últimos três anos, o que se viu na ilha foi a evolução de um governo mais moderado, pragmático e menos ideológico. O número de prisioneiros políticos nesse período foi reduzido em quase um terço e estreitos canais de diálogo com a população começaram a ser abertos.
No entanto, a migração para um sistema democrático, como concebido no Ocidente, está longe de se concretizar e distante dos planos do governo de Raúl Castro. Décadas de hostilidade oficial com os EUA tampouco serão facilmente apagadas, nem mesmo por Obama. O futuro político dos 11 milhões de cubanos hoje residentes na ilha dependerá, em última instância, da oportunidade de escreverem o próprio destino, conclui Erikson. (…)”
Texto na íntegra para assinantes aqui.