“Negócios criados na crise têm risco de vida curta”
A economista e especialista do Instituto Millenium, Maria Alejandra Madi, explica que o crescimento dos empreendimentos, ocorrido em 2015, contempla dois tipos de negócios: por necessidade e por oportunidade. Segundo ela, os negócios por necessidade surgem nos momentos de crise, visam a sobrevivência e costumam ter vida curta. Já os negócios por oportunidade são aqueles de melhor qualidade e, portanto, têm mais sobrevida. É importante lembrar que pesquisa realizada pelo […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2016 às 13h50.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h45.
A economista e especialista do Instituto Millenium, Maria Alejandra Madi, explica que o crescimento dos empreendimentos, ocorrido em 2015, contempla dois tipos de negócios: por necessidade e por oportunidade. Segundo ela, os negócios por necessidade surgem nos momentos de crise, visam a sobrevivência e costumam ter vida curta. Já os negócios por oportunidade são aqueles de melhor qualidade e, portanto, têm mais sobrevida. É importante lembrar que pesquisa realizada pelo Monitor Global de Empreendedorismo revelou que a taxa de novos negócios pulou de 29% para 44% ano passado no Brasil.
A autora de “Small business in Brazil: competitive global challenges” (Nova Publishers, 2016), lembra ainda que as duas modalidades de negócios precisam lidar com uma questão-chave: o financiamento. “Falta capital de giro para as micro e pequenas empresas. O financiamento também envolve simplificação do acesso, garantias, carência e acesso ao capital de risco, principalmente para as startups. Além disso, precisamos de políticas públicas mais integradas do ponto de vista setorial e regional”, lembra.
Além da questão financeira, tributária e de infraestrutura, Maria Alejandra aponta a formação de mão de obra com uma das vulnerabilidades das micro e pequenas empresas. “O Monitor Global de Empreendedorismo chama atenção para uma lacuna significativa na educação básica no Brasil”.
A pesquisadora acredita que para atrair os mais jovens para o arriscado mundo dos negócios é preciso ter políticas focadas em quatro eixos: o sistêmico (ligado à carga tributária e à infraestrutura), o financeiro, o de inovação e o de conhecimento.
Ouça!
http://www.institutomillenium.org.br/wp-content/uploads/2016/02/Maria-Alejandra_primeirocorte.mp3
A economista e especialista do Instituto Millenium, Maria Alejandra Madi, explica que o crescimento dos empreendimentos, ocorrido em 2015, contempla dois tipos de negócios: por necessidade e por oportunidade. Segundo ela, os negócios por necessidade surgem nos momentos de crise, visam a sobrevivência e costumam ter vida curta. Já os negócios por oportunidade são aqueles de melhor qualidade e, portanto, têm mais sobrevida. É importante lembrar que pesquisa realizada pelo Monitor Global de Empreendedorismo revelou que a taxa de novos negócios pulou de 29% para 44% ano passado no Brasil.
A autora de “Small business in Brazil: competitive global challenges” (Nova Publishers, 2016), lembra ainda que as duas modalidades de negócios precisam lidar com uma questão-chave: o financiamento. “Falta capital de giro para as micro e pequenas empresas. O financiamento também envolve simplificação do acesso, garantias, carência e acesso ao capital de risco, principalmente para as startups. Além disso, precisamos de políticas públicas mais integradas do ponto de vista setorial e regional”, lembra.
Além da questão financeira, tributária e de infraestrutura, Maria Alejandra aponta a formação de mão de obra com uma das vulnerabilidades das micro e pequenas empresas. “O Monitor Global de Empreendedorismo chama atenção para uma lacuna significativa na educação básica no Brasil”.
A pesquisadora acredita que para atrair os mais jovens para o arriscado mundo dos negócios é preciso ter políticas focadas em quatro eixos: o sistêmico (ligado à carga tributária e à infraestrutura), o financeiro, o de inovação e o de conhecimento.
Ouça!
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