Pesquisa revela melhores práticas de P&D
Nos últimos dez anos tem o estudo Global Innovation 1000 analisa as empresas com os maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento no mundo. O relatório desse ano trouxe uma análise histórica da evolução das práticas e abordagens para maximizar o retorno dos investimentos. Vejamos alguns resultados interessantes: 1. As empresas mais inovadoras não são as que mais investem em P&D – esse achado já vem se repetindo ao longo de […] Leia mais
Publicado em 28 de outubro de 2014 às, 15h21.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h15.
Nos últimos dez anos tem o estudo Global Innovation 1000 analisa as empresas com os maiores investimentos em pesquisa e desenvolvimento no mundo. O relatório desse ano trouxe uma análise histórica da evolução das práticas e abordagens para maximizar o retorno dos investimentos.
Vejamos alguns resultados interessantes:
1. As empresas mais inovadoras não são as que mais investem em P&D – esse achado já vem se repetindo ao longo de muitos anos e reforça a importância da gestão do processo de inovação. Não há uma relação direta proporcional de investir mais e ser mais inovador. O que importa é a forma como a empresa configura estratégia, cultura, pessoas, ferramentas e combina com os necessários investimentos. Veja a comparação inovadores e a posição no ranking dos orçamentos de P&D:
2. O crescimento da China como potencia para inovação – os investimentos das empresas chinesas cresceram 15 vezes nos últimos 10 anos. Na primeira lista dos 1000 maiores orçamentos havia apenas 8 empresas chinesas. Na última lista já são 114. Somente no ultimo ano os investimentos em P&D das empresas do país cresceu 46%. O país caminha para se tornar uma potencia em tecnologia e inovação, mudando um pouco a abordagem de apenas copiar ou realizar engenharia reversa.
3. Alocação dos investimentos deverá mudar nos próximos anos – as empresas pesquisas apontaram que pretendem mudar o perfil de alocação de recursos do portfólio, ampliando o investimento em projetos de inovação radical. Atualmente em media as empresas dividem da seguinte forma: 58% em projetos de inovação incremental, 28% em projetos incrementais e apenas 14% em projetos de inovação radical. Em 10 anos os entrevistados projetam investir menos em projetos incrementais e mais em substanciais e radicais.
4. Os chamados need seekers desempenham melhor que os market readers e Technology Drivers – o estudo apontou que aquelas empresas que buscam o entendimento das necessidades reveladas e não reveladas dos consumidores e desenvolvem soluções para essas necessidades são aquelas que financeiramente tem os melhores resultados. Esse dado reforça a importância do uso de ferramentas e processo para poder fazer a correta leitura no momento adequado.
Vejam mais dados nos vídeos abaixo:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=wIPIdfgzdas?feature=oembed&w=810&h=456%5D
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=9N-rgT7jm6g?feature=oembed&w=810&h=456%5D
Felipe Scherer