Os 5 erros mais comuns dos inovadores nas empresas
1) Acreditar que uma boa ideia é sempre um bom negócio – vejo com muita frequência pessoas apresentando suas ideias e muitas vezes as implementando sem ter clareza do modelo de negócios dessa novidade. Coisas básicas como a forma de capturar valor (como vamos cobrar pela novidade), canais (como vamos acessar os consumidores) e parceiros muitas vezes são deixados para segundo plano em razão de a tecnologia ser diferenciada. Um […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 5 de outubro de 2012 às 19h17.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h16.
1) Acreditar que uma boa ideia é sempre um bom negócio – vejo com muita frequência pessoas apresentando suas ideias e muitas vezes as implementando sem ter clareza do modelo de negócios dessa novidade. Coisas básicas como a forma de capturar valor (como vamos cobrar pela novidade), canais (como vamos acessar os consumidores) e parceiros muitas vezes são deixados para segundo plano em razão de a tecnologia ser diferenciada. Um produto ou serviço com funcionalidades/tecnologias superiores não significa que irá bater a concorrência.
2) Deixar para executar o projeto de inovação quando tiver tempo – deixar para inovar quando sobrar tempo é a mesma coisa que dizer vai começar uma dieta ou academia na próxima segunda-feira. Chega o dia para começar e aí aparecem convites para sair para jantar, churrasco e futebol, cinema, happy hour, etc… Quando a gente vê nossa dieta/academia ficou para a próxima, pois afinal de contas, uma semana a mais não vai fazer “tanta” diferença. Na rotina de trabalho é algo parecido, de maneira geral ninguém tem tempo “sobrando” e outras demandas consideradas mais urgentes tomam o tempo que deveria ser priorizado para executar o projeto inovador.
3) Buscar o ótimo antes de encontrar o bom – existe um ditado que diz que o ótimo é inimigo do bom. Vejo com muita frequência pessoas se escondendo atrás da busca pelo ótimo como desculpa para não executar os projetos inovadores. Gerar uma versão boa o mais rápido possível permite a testar e aprender para fazer os devidos ajustes. Reduzidas essas incertezas podemos gerar a versão ótima que todos buscam.
4) Esperar que o mercado “puxe” a inovação – em algumas empresas ouço a expressão: “o mercado não enxerga as nossas inovações”. Existe um trabalho importante que muitos inovadores não dedicam a mesma atenção que é a comunicação dessas novidades. Imaginem se simplesmente a Apple colocasse seus novos produtos nas prateleiras e ficasse esperando os consumidores perguntarem o que tem de novo neles. Eles fazem justamente o contrário, dedicam-se em divulgar intensamente essas novidades de forma que quando o produto chega à loja os consumidores já sabem o que eles têm de melhor que o anterior.
https://exame.com/rede-de-blogs/inovacao-na-pratica/2012/05/22/marketing-para-produtos-inovadores/
5) Jogar tênis ao invés de futebol – certas pessoas tratam suas ideias e projetos como algo pessoal e intransferível. Hoje diversos estudos apontam que a inovação é um processo que demanda diferentes competências que vão desde a criatividade até a capacidade de gerir projetos. Nesse meio existem questões como motivação para mudança, identificação de oportunidades, adaptação durante os projetos, comportamento em relação a desafios, tolerância a incertezas, foco em resultados, etc. Dificilmente conseguimos ter uma pessoa que tenha todas essas competências completamente dominadas. Daí vem a importância do trabalho em equipe.
1) Acreditar que uma boa ideia é sempre um bom negócio – vejo com muita frequência pessoas apresentando suas ideias e muitas vezes as implementando sem ter clareza do modelo de negócios dessa novidade. Coisas básicas como a forma de capturar valor (como vamos cobrar pela novidade), canais (como vamos acessar os consumidores) e parceiros muitas vezes são deixados para segundo plano em razão de a tecnologia ser diferenciada. Um produto ou serviço com funcionalidades/tecnologias superiores não significa que irá bater a concorrência.
2) Deixar para executar o projeto de inovação quando tiver tempo – deixar para inovar quando sobrar tempo é a mesma coisa que dizer vai começar uma dieta ou academia na próxima segunda-feira. Chega o dia para começar e aí aparecem convites para sair para jantar, churrasco e futebol, cinema, happy hour, etc… Quando a gente vê nossa dieta/academia ficou para a próxima, pois afinal de contas, uma semana a mais não vai fazer “tanta” diferença. Na rotina de trabalho é algo parecido, de maneira geral ninguém tem tempo “sobrando” e outras demandas consideradas mais urgentes tomam o tempo que deveria ser priorizado para executar o projeto inovador.
3) Buscar o ótimo antes de encontrar o bom – existe um ditado que diz que o ótimo é inimigo do bom. Vejo com muita frequência pessoas se escondendo atrás da busca pelo ótimo como desculpa para não executar os projetos inovadores. Gerar uma versão boa o mais rápido possível permite a testar e aprender para fazer os devidos ajustes. Reduzidas essas incertezas podemos gerar a versão ótima que todos buscam.
4) Esperar que o mercado “puxe” a inovação – em algumas empresas ouço a expressão: “o mercado não enxerga as nossas inovações”. Existe um trabalho importante que muitos inovadores não dedicam a mesma atenção que é a comunicação dessas novidades. Imaginem se simplesmente a Apple colocasse seus novos produtos nas prateleiras e ficasse esperando os consumidores perguntarem o que tem de novo neles. Eles fazem justamente o contrário, dedicam-se em divulgar intensamente essas novidades de forma que quando o produto chega à loja os consumidores já sabem o que eles têm de melhor que o anterior.
https://exame.com/rede-de-blogs/inovacao-na-pratica/2012/05/22/marketing-para-produtos-inovadores/
5) Jogar tênis ao invés de futebol – certas pessoas tratam suas ideias e projetos como algo pessoal e intransferível. Hoje diversos estudos apontam que a inovação é um processo que demanda diferentes competências que vão desde a criatividade até a capacidade de gerir projetos. Nesse meio existem questões como motivação para mudança, identificação de oportunidades, adaptação durante os projetos, comportamento em relação a desafios, tolerância a incertezas, foco em resultados, etc. Dificilmente conseguimos ter uma pessoa que tenha todas essas competências completamente dominadas. Daí vem a importância do trabalho em equipe.