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Onde está a inovação no UFC?

Esse final de semana teremos mais uma edição do Ultimate Fighting Championship, essa especial pois será transmitida pela maior rede de televisão aberta do Brasil. O esporte vem crescendo muito no mundo e no Brasil, e tornou-se um case de sucesso que vale a pena ser estudado. Busquei esse artigo escrito por Marcio Harter que identifica as principais inovações trazidas pelo UFC: Oferta No início do UFC as lutas não […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2011 às 18h35.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h44.

Esse final de semana teremos mais uma edição do Ultimate Fighting Championship, essa especial pois será transmitida pela maior rede de televisão aberta do Brasil.
O esporte vem crescendo muito no mundo e no Brasil, e tornou-se um case de sucesso que vale a pena ser estudado.
Busquei esse artigo escrito por Marcio Harter que identifica as principais inovações trazidas pelo UFC:

Oferta
No início do UFC as lutas não tinham duração pré-determinada, após a empresa Zuffa comprar os direitos do UFC, passou a ter rounds de cinco minutos. Quando as lutas valem o cinturação da categoria, as lutas têm limite de cinco rounds, enquanto os demais combates duram três tempos. Isso faz com que em uma mesma edição do UFC se tenha mais lutas, sendo diversas lutas preliminares e uma luta principal ao final das outras.

Experiência do Consumidor
Todo o marketing envolvido nos eventos do UFC tornou as lutas mais que simples degladiações entre dois lutadores, tornaram-se verdadeiros shows. O público paga seu ingresso para assitir espetáculos de som e luzes, como um show de rock. Os locais onde se realizam as lutas dão charme ao evento, como cassinos e arenas renomadas. Ainda junto ao evento, existe o UFC Fan Expo, onde os lutadores que irão participar da edição do UFC participam de sessões de autógrafos e outras atividades junto aos fãs. Toda essa série de atividades midiáticas faz com que as lutas se tornem uma experiência positiva cada vez mais intensa em seu consumidor.

Captura de Valor
Dana passou realizar um marketing intenso sobre os eventos, reuniu árbitros respeitados e voltou a vender grandes quantias de pay-per-view por combates. Isso fez com que grandes anunciantes se interessassem pelo evento e começassem a patrociná-lo. Em 2007, os irmãos Ferttita compraram o PRIDE (competição japonesa) e, em 2011, a Zuffa anunciou a compra do seu maior rival nos EUA, a Strikeforce, dominando de vez o mercado de lutas.
A ideia de Dana era fazer o UFC o maior evento de lutas do planeta. Apenas dez anos depois o UFC é o campenato mais prestigiado de lutas no mundo. Seu valor de mercado, segundo a revista Forbes, chega hoje a impressionantes US$ 2 bilhões. Se por ser realizado em todo o mundo e exibido apenas em canais de pay-per-view. Atualmente, as lutas chegam a cerca de 350 milhões de casas em aproximadamente 130 países pelo sistema de pay-per-view.

Cadeia de Fornecimento
Como forma de reestruturar o UFC, o presidente Dana começou a contratar os lutadores com apelo de mídia, fazendo com que para cada evento a empresa selecione quem irá participar de algumas lutas e do UFC Fan Expo. A Zuffa inovou ao se relacionar com seus “fornecedores” – os lutadores – pois passou a pagá-los para participarem das lutas, criando assim um portfólio de lutadores vasto.

Marca
O esporte que mais cresce nos últimos 20 anos, superando até mesmo o nosso apaixonante futebol, ganhou espaços não só na televisão através do pay-per-view, mas também através do vídeo game, pela empresa THQ Inc., o jogo é um sucesso absoluto de vendas. Outro sucesso de aproveitamento da marca UFC é o reality-show The Ultimate Fighter, onde treinadores e lutadores são vigiados por câmeras no seu dia-a-dia.

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Esse final de semana teremos mais uma edição do Ultimate Fighting Championship, essa especial pois será transmitida pela maior rede de televisão aberta do Brasil.
O esporte vem crescendo muito no mundo e no Brasil, e tornou-se um case de sucesso que vale a pena ser estudado.
Busquei esse artigo escrito por Marcio Harter que identifica as principais inovações trazidas pelo UFC:

Oferta
No início do UFC as lutas não tinham duração pré-determinada, após a empresa Zuffa comprar os direitos do UFC, passou a ter rounds de cinco minutos. Quando as lutas valem o cinturação da categoria, as lutas têm limite de cinco rounds, enquanto os demais combates duram três tempos. Isso faz com que em uma mesma edição do UFC se tenha mais lutas, sendo diversas lutas preliminares e uma luta principal ao final das outras.

Experiência do Consumidor
Todo o marketing envolvido nos eventos do UFC tornou as lutas mais que simples degladiações entre dois lutadores, tornaram-se verdadeiros shows. O público paga seu ingresso para assitir espetáculos de som e luzes, como um show de rock. Os locais onde se realizam as lutas dão charme ao evento, como cassinos e arenas renomadas. Ainda junto ao evento, existe o UFC Fan Expo, onde os lutadores que irão participar da edição do UFC participam de sessões de autógrafos e outras atividades junto aos fãs. Toda essa série de atividades midiáticas faz com que as lutas se tornem uma experiência positiva cada vez mais intensa em seu consumidor.

Captura de Valor
Dana passou realizar um marketing intenso sobre os eventos, reuniu árbitros respeitados e voltou a vender grandes quantias de pay-per-view por combates. Isso fez com que grandes anunciantes se interessassem pelo evento e começassem a patrociná-lo. Em 2007, os irmãos Ferttita compraram o PRIDE (competição japonesa) e, em 2011, a Zuffa anunciou a compra do seu maior rival nos EUA, a Strikeforce, dominando de vez o mercado de lutas.
A ideia de Dana era fazer o UFC o maior evento de lutas do planeta. Apenas dez anos depois o UFC é o campenato mais prestigiado de lutas no mundo. Seu valor de mercado, segundo a revista Forbes, chega hoje a impressionantes US$ 2 bilhões. Se por ser realizado em todo o mundo e exibido apenas em canais de pay-per-view. Atualmente, as lutas chegam a cerca de 350 milhões de casas em aproximadamente 130 países pelo sistema de pay-per-view.

Cadeia de Fornecimento
Como forma de reestruturar o UFC, o presidente Dana começou a contratar os lutadores com apelo de mídia, fazendo com que para cada evento a empresa selecione quem irá participar de algumas lutas e do UFC Fan Expo. A Zuffa inovou ao se relacionar com seus “fornecedores” – os lutadores – pois passou a pagá-los para participarem das lutas, criando assim um portfólio de lutadores vasto.

Marca
O esporte que mais cresce nos últimos 20 anos, superando até mesmo o nosso apaixonante futebol, ganhou espaços não só na televisão através do pay-per-view, mas também através do vídeo game, pela empresa THQ Inc., o jogo é um sucesso absoluto de vendas. Outro sucesso de aproveitamento da marca UFC é o reality-show The Ultimate Fighter, onde treinadores e lutadores são vigiados por câmeras no seu dia-a-dia.

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